O Hedge “Ser de (se) V(inf.)” em Textos Acadêmicos

Este artigo analisa a estrutura ser de (se) V(inf.) em português. Para investigar a sintaxe, a semântica e a pragmática dessa estrutura, são aplicadas (a) a noção de construção gramatical, (b) a noção de modalidade como um sistema de dinâmica de forças, incluindo o domínio epistêmico, (c) a noção de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Angelina Aparecida de Pina
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2004-12-01
Series:Signum: Estudos da Linguagem
Subjects:
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/3988
Description
Summary:Este artigo analisa a estrutura ser de (se) V(inf.) em português. Para investigar a sintaxe, a semântica e a pragmática dessa estrutura, são aplicadas (a) a noção de construção gramatical, (b) a noção de modalidade como um sistema de dinâmica de forças, incluindo o domínio epistêmico, (c) a noção de hedge como uma estratégia de polidez. Baseada nessas noções, esta pesquisa advoga que ser de (se) V(inf.) é (i) uma construção gramatical produtiva, que tem uma lacuna que deve ser preenchida com um verbo cognitivo, (ii) um hedge, cujo significado é epistêmico e cuja função é preservar a face do leitor/escritor.
ISSN:2237-4876