Os paulistanos, "ianques do sul", e a "doença moderna", a neurastenia, nas primeiras décadas do século XX
Em pouco tempo o boom do café, a imigração europeia e a atlantização de diversos setores de vida transformaram São Paulo de um pequeno povoado em uma próspera metrópole atlântica. Nas primeiras décadas do século XX, observadores descreviam a cidade, por seu progresso e atividade, como Yankee City. D...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz
2014-03-01
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Series: | História, Ciências, Saúde: Manguinhos |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702014000100169&lng=en&tlng=en |
Summary: | Em pouco tempo o boom do café, a imigração europeia e a atlantização de diversos setores de vida transformaram São Paulo de um pequeno povoado em uma próspera metrópole atlântica. Nas primeiras décadas do século XX, observadores descreviam a cidade, por seu progresso e atividade, como Yankee City. De que forma a neurastenia, “a mais moderna e americana das doenças”, combina com essa imagem? Após a análise de anúncios, livros científicos e de divulgação da ciência, bem como de artigos em revistas, pode-se afirmar que a neurastenia era amplamente difundida e bastante comercializável. O presente trabalho enfatiza a relação sociocultural dos paulistanos com o fenômeno da neurastenia. |
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ISSN: | 1678-4758 |