Subjetividade e imbricamento de linguagens em Yellow Fever, curta de Ng’endo Mukii

Em um vídeo de seis minutos, Yellow Fever, a cineasta queniana Ng’endo Mukii entrelaça memória e ativismo, realizando um contundente libelo sobre a violência da imposição de uma beleza definida pelo molde branco-ocidental. Aqui, deslocamos parcialmente este eixo central que mobiliza a obra (pele e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Denise Tavares da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Pontíficia Universidade Católica de São Paulo 2020-10-01
Series:Galáxia
Subjects:
Online Access:https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/46105
Description
Summary:Em um vídeo de seis minutos, Yellow Fever, a cineasta queniana Ng’endo Mukii entrelaça memória e ativismo, realizando um contundente libelo sobre a violência da imposição de uma beleza definida pelo molde branco-ocidental. Aqui, deslocamos parcialmente este eixo central que mobiliza a obra (pele e raça), focando nossa discussão no processo criativo deste audiovisual. O que nos interessa é problematizar a construção narrativa em chave que discute, além dos aspectos biográficos que fundamentam a obra, também o imbricamento de linguagens, considerado sob o horizonte do entrelaçamento da arte e tecnologia, opção que esgarça as concepções de gênero. Um processo cujo start é a subjetividade que se posiciona no território do levante, da inconformidade e da assunção do protagonismo do audiovisual no espectro midiático globalizado. 
ISSN:1982-2553