Microbiota fúngica dos filtros do condicionador de ar e de superfícies em uma Unidade de Terapia Intensiva
<p class="Normal1">Nos últimos anos, as infecções fúngicas em ambiente hospitalar têm se tornado uma grande preocupação de saúde pública, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Nestes setores, condicionadores de ar e superfícies adjacentes ao paciente podem representa...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
2022-03-01
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Series: | Revista Principia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/4276 |
Summary: | <p class="Normal1">Nos últimos anos, as infecções fúngicas em ambiente hospitalar têm se tornado uma grande preocupação de saúde pública, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Nestes setores, condicionadores de ar e superfícies adjacentes ao paciente podem representar potenciais fontes de infecções, afetando principalmente pacientes imunocomprometidos. Este estudo teve por objetivo identificar a microbiota fúngica dos filtros do condicionador de ar central e de superfícies em uma UTI de um hospital público de Maceió – Al. A coleta das amostras foi realizada com auxílio de <em>swabs</em> estéreis umedecidos em solução fisiológica, os quais foram semeados em Ágar Sabouraud Dextrose (ASD). A identificação dos fungos foi realizada por meio de associação dos aspectos macroscópicos com as características microscópicas. Fungos potencialmente patogênicos e toxigênicos foram identificados na UTI. Em amostras dos filtros do condicionador de ar, foram identificadas 204 Unidades Formadoras de Colônias (UFCs), com predomínio de fungos filamentosos, sendo <em>Cladosporium cladosporioides</em> a espécie mais frequente (36,3%). Nas amostras das superfícies, observou-se o isolamento de 74 UFCs, entre as quais 20 UFCs (27,0%) pertenciam ao gênero <em>Candida</em> spp. Medidas de controle microbiológico tornam-se necessárias na UTI para impedir ou limitar a exposição de pacientes imunocomprometidos a fungos patogênicos.</p> |
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ISSN: | 1517-0306 2447-9187 |