Curitiba, minha linda: média digitais, identidade e cidadania
Este artigo trata da comunicação via design voltada para as cidades inteligentes. Ser uma cidade inteligente tem sido uma estratégia adotada por várias cidades. Com base nas tecnologias da informação e comunicação (TIC), cidades inteligentes visam atrair investimentos, aumentando a competitividad...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade do Minho
2020-06-01
|
Series: | Revista Lusófona de Estudos Culturais |
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author | Virginia Borges Kistmann |
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description | Este artigo trata da comunicação via design voltada para as cidades inteligentes. Ser uma
cidade inteligente tem sido uma estratégia adotada por várias cidades. Com base nas tecnologias
da informação e comunicação (TIC), cidades inteligentes visam atrair investimentos, aumentando
a competitividade, e, assim, melhorar a qualidade de vida de seus moradores e visitantes. Por
isso, a geração de objetos e elementos de comunicação disponibilizados pelos municípios, tanto
na forma física quanto na digital, faz parte desse processo. Nesse sentido, estudos sobre o papel
do design nas cidades vêm sendo desenvolvidos, principalmente na Europa, com repercussões
recentes no Brasil. Porém, pouco se sabe como os municípios se apropriaram dessas novas
tecnologias para fortalecer a identidade local e promover a cidadania, caracterizando-as como
cidades inteligentes. Assim, este artigo discute o papel do design associado aos média digitais
atualmente em uso, buscando entender sua contribuição para o comportamento do cidadão
auto consciente, independente e atento. Considerando que Curitiba se auto nomeia uma cidade
inteligente, o estudo aqui apresentado tem como objetivo identificar a maneira pela qual o governo
da cidade considera os elementos de comunicação associados aos seus projetos. Como método,
realiza um estudo de campo, levando em consideração as imagens postadas no Instagram,
link da mesma cidade, e os estudos sobre a sociedade em rede (Castells, 2006), os conceitos de
não-lugar (Augé, 1994) e de “enxame digital” (Han, 2018). Como resultado, o estudo aponta a
relevância no avanço de pesquisas que considerem o papel político dessas inserções, para que o
resultado das ações venha a contribuir para a construção da cidadania. |
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