Summary: | As ciências modernas são parte fundamental da cultura ocidental, e a partir do globalismo se impõem como elemento comum a todas as sociedades que buscam o desenvolvimento econômico e a modernização. Sendo assim, além de suas propriedades epistemológicas, as ciências fazem parte de um projeto de poder cuja tendência, na atual fase do capitalismo, é eliminar as formas alternativas de saber, originárias de tradições regionais, vinculadas a territórios específicos. Neste trabalho abordamos esse fenômeno e defendemos a necessidade de pensarmos em uma concepção decolonial de conhecimento, capaz de abarcar tanto a pesquisa científica padrão, global, quanto as formas de saber-fazer dos contextos locais.
|