Desenvolvimento de angelônia em vaso, sob doses de adubo de liberação lenta

Angelonia integerrima é uma espécie nativa que possui potencial ornamental podendo ser cultivada em canteiros, floreiras, vasos, ou ainda ser utilizada como complemento em arranjos florais. Para o cultivo da espécie são requeridos conhecimentos sobre nutrição mineral e os adubos de liberação lenta...

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Bibliographic Details
Main Authors: Mara Cíntia Winhelmann, Aquélis Armiliato Emer, Marília Tedesco, Priscila Paris, Claudimar Sidnei Fior, Gilmar Schafer
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais 2018-11-01
Series:Ornamental Horticulture
Subjects:
Online Access:https://ornamentalhorticulture.emnuvens.com.br/rbho/article/view/1164
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description Angelonia integerrima é uma espécie nativa que possui potencial ornamental podendo ser cultivada em canteiros, floreiras, vasos, ou ainda ser utilizada como complemento em arranjos florais. Para o cultivo da espécie são requeridos conhecimentos sobre nutrição mineral e os adubos de liberação lenta têm-se difundido nos últimos anos, já que apresentam menor risco de causar toxicidade às culturas, economia com relação a adubações complementares e podem ser uma alternativa para o cultivo de plantas em vaso. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento de Angelonia integerrima Sprengel em vasos, sob doses de adubo de liberação lenta. Mudas oriundas de sementes germinadas in vitro, com aproximadamente 1 cm de altura foram aclimatizadas e, posteriormente transplantadas para vasos de 1L contendo substrato de casca de Pinus compostada. Foram utilizadas cinco doses do fertilizante de liberação lenta Basacote® 9M, formulação 16-8-12 (N - P2O5 - K2O: controle - 0 g L-1, 2,5 g L-1, 5,0 g L-1, 7,5 g L-1 e 10,0 g L-1. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação sob irrigação por gotejamento e, após 286 dias de cultivo, foram avaliados comprimento da parte aérea, comprimento da maior inflorescência, número de hastes, diâmetro da maior haste, comprimento médio das hastes, número de flores abertas, botões, frutos e flores senescentes, clorofila a, b e total, massa da matéria seca da parte aérea e do sistema radicular. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições de seis vasos por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguido de regressão polinomial pelo SigmaPlot 11.0. Foi possível ajustar uma equação quadrática para as variáveis: comprimento da parte aérea (com ponto de máxima resposta em 7,2 g L-1), comprimento médio das hastes (6,7 g L-1), diâmetro da maior haste (6,4 g L-1), massa da matéria seca da parte aérea (7,8 g L-1) e do sistema radicular (5,9 g L-1), número de flores abertas, botões, flores senescentes e total de flores (7,7 g L-1). Já para as variáveis, número de hastes, número de frutos, clorofila a, b e total não diferiram entre os tratamentos. A dose indicada para o cultivo da espécie em vaso é de 7,2 g L-1 do adubo de liberação lenta.
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