Comparação Absoluta entre Observações do Satélite Sentinel-3A e dos Marégrafos da RMPG em Imbituba, Arraial do Cabo, Salvador, Fortaleza e Santana

As regiões costeiras são de grande interesse para estudos geodésicos e geofísicos, uma vez que nelas reside uma parcela significativa da população. O aperfeiçoamento da altimetria por satélite ao longo dos anos tem possibilitado melhores observações nestas regiões, principalmente, a partir da tecno...

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Bibliographic Details
Main Authors: Samoel Giehl, Regiane Dalazoana, Tulio Alves Santana
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2022-12-01
Series:Revista Brasileira de Cartografia
Subjects:
Online Access:https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/67213
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spelling doaj.art-7da2f0e50288431183623f0fb4b28ed02022-12-23T13:27:03ZengUniversidade Federal de UberlândiaRevista Brasileira de Cartografia0560-46131808-09362022-12-0174410.14393/rbcv74n4-67213Comparação Absoluta entre Observações do Satélite Sentinel-3A e dos Marégrafos da RMPG em Imbituba, Arraial do Cabo, Salvador, Fortaleza e SantanaSamoel Giehl0Regiane Dalazoana1Tulio Alves Santana2Universidade Federal do ParanáUniversidade Federal do ParanáInstituto Federal de Mato Grosso As regiões costeiras são de grande interesse para estudos geodésicos e geofísicos, uma vez que nelas reside uma parcela significativa da população. O aperfeiçoamento da altimetria por satélite ao longo dos anos tem possibilitado melhores observações nestas regiões, principalmente, a partir da tecnologia de Radar de Abertura Sintética (SAR). O presente estudo visa analisar, absolutamente, os dados maregráficos (SSHTG) da RMPG em Imbituba-SC, Arraial do Cabo-RJ, Salvador-BA, Fortaleza-CE e Santana-AP e de observações altimétricas (SSHSA) provenientes do satélite Sentinel-3A dispostas em células num raio de até 100 km sobre o oceano a partir da localização das estações maregráficas, para o período entre novembro de 2017 e abril de 2020. Em cada estação maregráfica foi escolhida a célula altimétrica mais próxima e que obteve a melhor correlação com os dados maregráficos, e na sequência está célula foi extrapolada até costa (SSHSA−TG) com o uso de um Modelo Global do Geopotencial (MGG) e de um Mean Dynamic Topography (MDT). Os resultados indicaram correlações iguais e acima de 0,90 em todos os marégrafos e destaca-se as pequenas distâncias entre as células de altimetria escolhidas e os marégrafos em Arraial do Cabo, Salvador e Fortaleza, apresentando os valores de 5,37 km, 4,51 km e 4,62 km, respectivamente. As médias de SSHTG e SSHSA−TG não apresentaram diferenças significativas em todos os marégrafos analisados, pois se encontraram dentro do intervalo do desvio-padrão. A principal contribuição deste trabalho foi verificar a qualidade da altimetria SAR na costa brasileira. https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/67213MarégrafoAltimetria por SatéliteMGGMDT
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