INICIATIVAS DE COLETA SELETIVA E LOGÍSTICA REVERSA EM PORTO ALEGRE COMO BASE PARA ECONOMIA CIRCULAR

A economia circular tem como base o retorno de materiais ao ciclo produtivo e isto só é possível quando há coleta seletiva e logística reversa. Desde antes do conceito de economia circular se tornar popular na pauta ambiental já se reconhecia que uma das estratégias mais efetivas para a diminuição d...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Anelise Todeschini Hoffmann, Jocelise Jacques de Jacques
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 2021-08-01
Series:Mix Sustentável
Online Access:https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/4882
Description
Summary:A economia circular tem como base o retorno de materiais ao ciclo produtivo e isto só é possível quando há coleta seletiva e logística reversa. Desde antes do conceito de economia circular se tornar popular na pauta ambiental já se reconhecia que uma das estratégias mais efetivas para a diminuição dos resíduos é o controle do material descartado através de sua coleta, desmonte e processamento para que retorne como insumo no processo industrial. Com a aprovação da Lei Federal 12.305, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes são corresponsáveis pelos resíduos sólidos e rejeitos envolvidos em todo o processo, o que traz incentivos à logística reversa. Neste contexto, apresentamos a situação atual da coleta seletiva no país e em Porto Alegre (considerada vanguardista no Brasil), e as iniciativas de logística reversa. Este levantamento mostrou que, mesmo depois de mais de 30 anos de coleta seletiva, a cidade ainda necessita de campanhas de conscientização da população em gerar menos resíduo e destiná-lo corretamente. Mesmo extremamente necessário e fundamental para a abordagem da economia circular, é necessário ainda muito investimento em tecnologia, educação e gestão, para que os benefícios da aplicação da logística reversa, como redução de custos com matéria-prima e promoção da responsabilidade socioambiental possam ser colhidos no Brasil.
ISSN:2447-0899
2447-3073