A DANÇA DA BAILARINA – DA CAIXA DE MÚSICA À SALA DE AULA
Acreditamos que a ativao do corpo na leitura de poesia no apenas envolve a criana, mas aspecto fundamental na construo de sentidos no texto. Partilhamos aqui da performance enquanto aquele acontecimento oral ou gestual que emana da recepo do texto potico e gera, no momento de leitura oral, uma cone...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2014-12-01
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Series: | Travessias |
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Online Access: | http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/11211 |
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author | Marília de Almeida e Bueno José Hélder Pinheiro Alves |
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description | Acreditamos que a ativao do corpo na leitura de poesia no apenas envolve a criana, mas aspecto fundamental na construo de sentidos no texto. Partilhamos aqui da performance enquanto aquele acontecimento oral ou gestual que emana da recepo do texto potico e gera, no momento de leitura oral, uma conexo entre leitor e texto, chamada por Zumthor de energia propriamente potica (2007, p.39). Temos portanto a leitura oral como uma ferramenta metodolgica fundamental, capaz de promover todo o fenmeno performtico. Essa escolha ganha fora pela sugesto de Alves (2011) e as experincias de leitura corporal da professora Eliana Kefals (2012). A professora Eliana fala em um professor-metamorfose que no d o sentido, mas cuida, procura que seus alunos o imaginem, ou o inventem (p.40). Oferecemos, pois, um caminho ativo de leitura multissensorial aos alunos em contato com o texto potico. Relatamos, portanto, neste trabalho uma interveno com vinte alunos do quarto ano do ensino fundamental de uma escola pblica municipal de campina grande, na qual lemos a cano ciranda da bailarina, de Chico Buarque. Promovemos um dilogo analtico entre a anlise pr-existente de Tito (2000) da ciranda e a percepo dos nossos alunos. Nessa vivncia, procuramos observar a recepo das crianas, tendo como critrio suas construes de sentido e sua percepo corporal dos aspectos rtmicos e ldicos oferecidos pelo texto. Os leitores mirins tiveram, com essa abertura, a possibilidade de criar sentidos a partir do texto e experiment-lo pela dana coletiva. |
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