O tempo da comunidade e o tempo do turismo: notas sobre duas festas
Este artigo explora algumas das principais implicações e desafios que o processo crescente de turistificação das festas de caráter religioso e popular pode representar para as comunidades locais, num momento em que se tornam ofertas turísticas potenciais, com exposição crescente nos mais diversos ti...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade do Minho
2019-12-01
|
Series: | Revista Lusófona de Estudos Culturais |
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Online Access: | https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/2368 |
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author | Emília Araújo Márcia Silva Rita Ribeiro |
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description | Este artigo explora algumas das principais implicações e desafios que o processo crescente de turistificação das festas de caráter religioso e popular pode representar para as comunidades locais, num momento em que se tornam ofertas turísticas potenciais, com exposição crescente nos mais diversos tipos de média. Em Portugal, celebram-se anualmente muitas festas populares que, sendo de caráter religioso, são expressão do entrecruzamento de elementos diversos, ligados tanto ao tempo sagrado, como ao tempo natural e agrícola e ao tempo profano.
Tal como acontece com outros tipos de eventos de caráter popular e religioso, as festas são cada vez mais perspetivadas como potenciais “produtos” turísticos que servem para expor a singularidade das comunidades detentoras e atrair a atenção de visitantes. Neste texto, pretende-se discutir a dificuldade teórica e metodológica de pensar separadamente o tempo da comunidade, do tempo do turismo, atendendo ao caráter identitário que a festa adquire. Este exercício é baseado numa exploração de informação recolhida em trabalhos realizados e em curso acerca de duas festividades que passam, cada uma a seu modo, por estes processos na atualidade: a Bugiada e Mouriscada ou S. João de Sobrado e a Semana Santa em Braga. |
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spelling | doaj.art-7f171aff29254140b2e46df8c505636b2022-12-21T23:20:22ZengUniversidade do MinhoRevista Lusófona de Estudos Culturais2184-04582183-08862019-12-016210.21814/rlec.2368O tempo da comunidade e o tempo do turismo: notas sobre duas festasEmília Araújo0Márcia Silva1Rita Ribeiro2Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, PortugalCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, PortugalCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do MinhoEste artigo explora algumas das principais implicações e desafios que o processo crescente de turistificação das festas de caráter religioso e popular pode representar para as comunidades locais, num momento em que se tornam ofertas turísticas potenciais, com exposição crescente nos mais diversos tipos de média. Em Portugal, celebram-se anualmente muitas festas populares que, sendo de caráter religioso, são expressão do entrecruzamento de elementos diversos, ligados tanto ao tempo sagrado, como ao tempo natural e agrícola e ao tempo profano. Tal como acontece com outros tipos de eventos de caráter popular e religioso, as festas são cada vez mais perspetivadas como potenciais “produtos” turísticos que servem para expor a singularidade das comunidades detentoras e atrair a atenção de visitantes. Neste texto, pretende-se discutir a dificuldade teórica e metodológica de pensar separadamente o tempo da comunidade, do tempo do turismo, atendendo ao caráter identitário que a festa adquire. Este exercício é baseado numa exploração de informação recolhida em trabalhos realizados e em curso acerca de duas festividades que passam, cada uma a seu modo, por estes processos na atualidade: a Bugiada e Mouriscada ou S. João de Sobrado e a Semana Santa em Braga.https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/2368festaBugiada e Mouriscada de SobradoSemana Santa de Bragatemposustentabilidadecomunidade |
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