Summary: | Este artigo interroga quem é o professor, em sentido filosófico-epistemológico, que desenvolve Modelagem Matemática na Educação Matemática. Ao contrário do que se possa pensar, não buscamos por perfis específicos, superficiais, mas investigar a fundo, os aspectos que constituam o pronome quem, o qual remete, numa acepção primária, à que pessoa. Assim, discutir esses aspectos requer admitir algumas dimensões de sua constituição como o contexto formativo, profissional, sociocultural, histórico e epistemológico deste que desenvolve Modelagem Matemática na Educação Matemática. Aquilo que é por nós interrogado, pode assim ser redigido: Quem é este “quem” que desenvolve Modelagem Matemática na Educação Matemática? Aqui, especificamente, buscamos refletir sobre as diferentes dimensões filosóficas envolvidas, na escolha da pessoa que desenvolve Modelagem. Para tanto, perquirimos leituras que lançam luzes sobre os diferentes modos de compreender este “quem” e seus diferentes modos de se mostrar. As principais variantes discutidas neste artigo esclarecem a possibilidade de ver o professor como sujeito, indivíduo, pessoa e cidadão. Desta abertura, podemos afirmar que a argumentação aqui realizada fomentará discussões na formação inicial e continuada de professores de Matemática e poderá contribuir para a compreensão de aspectos relevantes na elaboração de propostas, modelos e/ou programas de formação do professor de Matemática.
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