O mito e a racionalidade científico-tecnológico
Procuramos, ainda que de modo sucinto, estabelecer uma relação entre o mito e a racionalidade científico-tecnológica.O mito não é um monopólio do homem primitivo. À medida que a investigação progride, o homem primitivo situa-se cada vez mais perto do homem civilização, onde emotividade e racionalida...
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Published: |
Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
2013-01-01
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Series: | Comunicação e Sociedade |
Online Access: | https://revistacomsoc.pt/article/view/1181 |
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description | Procuramos, ainda que de modo sucinto, estabelecer uma relação entre o mito e a racionalidade científico-tecnológica.O mito não é um monopólio do homem primitivo. À medida que a investigação progride, o homem primitivo situa-se cada vez mais perto do homem civilização, onde emotividade e racionalidade coexistem. A função mitificadora persiste no homem de hoje, para a qual tem contribuído a evolução da ciência e da técnica. Sob a aparência do bem-estar social e do aumento do consumo, para as quais é imprescindível o desenvolvimento científico-tecnológico, justifica-se o controlo totalitário do sistema, onde o homem é o próprio objecto desse mesmo sistema.Tomando-se num sujeito alienado de uma sociedade de consumo, o homem deixa de se assumir na sua racionalidade crítica e passa a ver-se como um objecto entre os objectos onde ele se vê e se revê nos outros como coisas, cujos comportamentos são estereotipados e unidimensionais. |
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