Liquidação de operadoras de planos de assistência à saúde no Brasil
O mercado de saúde suplementar tem crescido sobretudo na última década. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o sistema contava com 47,9 milhões de usuários em dezembro de 2016. Embora o crescimento de usuários, a quantidade de operadoras de planos de saúde (OPS) vem caindo d...
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| Format: | Article |
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| Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2019-09-01
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| Series: | Enfoque |
| Online Access: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/43515 |
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| author | Ciro Gustavo Bragança Laura Edith Taboada Pinheiro Valéria Gama Fully Bressan Luiz Augusto de Carvalho Francisco Soares |
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O mercado de saúde suplementar tem crescido sobretudo na última década. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o sistema contava com 47,9 milhões de usuários em dezembro de 2016. Embora o crescimento de usuários, a quantidade de operadoras de planos de saúde (OPS) vem caindo desde a criação da ANS. Quando detectadas anormalidades graves de ordem operacional e econômico-financeiro das OPS, a ANS pode decretar regimes especiais, atuando de forma mais efetiva na recuperação das operadoras. O objetivo deste estudo foi analisar a influência da regulação e das intervenções da ANS na continuidade das OPS. Foi utilizada uma regressão logística de dados em painel com efeitos aleatórios, utilizando-se de 26 variáveis econômico-financeiras obtidas por meio de indicadores calculados a partir das informações contábeis das operadoras e variáveis dummies relacionadas às características das operadoras. Uma variável que medisse a influência da ANS na continuidade das OPS também foi utilizada, demonstrando-se significativa para previsão da insolvência. Pesquisas futuras podem abordar a técnica de regressão para dados de sobrevivência como Riscos Proporcionais de Cox e adotar critério de classificação das empresas insolventes com base em índice de margem de solvência das OPS.
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| institution | Directory Open Access Journal |
| issn | 1984-882X |
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| publishDate | 2019-09-01 |
| publisher | Universidade Estadual de Maringá |
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| spelling | doaj.art-808fdfb1eeb2420f8ca76b7dd60ab6a52022-12-22T02:41:32ZporUniversidade Estadual de MaringáEnfoque1984-882X2019-09-0138210.4025/enfoque.v38i2.43515Liquidação de operadoras de planos de assistência à saúde no BrasilCiro Gustavo Bragança0Laura Edith Taboada Pinheiro1Valéria Gama Fully Bressan2Luiz Augusto de Carvalho Francisco Soares3Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Universidade Federal do Amazonas (UFAM) O mercado de saúde suplementar tem crescido sobretudo na última década. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o sistema contava com 47,9 milhões de usuários em dezembro de 2016. Embora o crescimento de usuários, a quantidade de operadoras de planos de saúde (OPS) vem caindo desde a criação da ANS. Quando detectadas anormalidades graves de ordem operacional e econômico-financeiro das OPS, a ANS pode decretar regimes especiais, atuando de forma mais efetiva na recuperação das operadoras. O objetivo deste estudo foi analisar a influência da regulação e das intervenções da ANS na continuidade das OPS. Foi utilizada uma regressão logística de dados em painel com efeitos aleatórios, utilizando-se de 26 variáveis econômico-financeiras obtidas por meio de indicadores calculados a partir das informações contábeis das operadoras e variáveis dummies relacionadas às características das operadoras. Uma variável que medisse a influência da ANS na continuidade das OPS também foi utilizada, demonstrando-se significativa para previsão da insolvência. Pesquisas futuras podem abordar a técnica de regressão para dados de sobrevivência como Riscos Proporcionais de Cox e adotar critério de classificação das empresas insolventes com base em índice de margem de solvência das OPS. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/43515 |
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