Summary: | Com a implementação da Linha 4-Amarela, várias inovações técnicas e organizacionais foram introduzidas no metrô de São Paulo. Entre elas, destaca-se a automação integral da condução, em que os trens são conduzidos pelo equipamento embarcado sob supervisão de uma sala de controle central. Mostro, no texto, como o ambiente sócio-técnico da Linha 4 é afetado por essa inovação e exploro uma de suas consequências mais notáveis: o investimento na vigilância. A partir de trabalho etnográfico, argumento que os aspectos de monitoramento e pilotagem a distância são enfatizados na operação da linha, e exploro as repercussões nos circuitos comunicativos que se constroem no quotidiano das viagens, envolvendo agentes, usuários e máquinas.
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