AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE ETEST E MICRODILUIÇÃO EM CALDO PARA O ESTUDO DA SUSCETIBILIDADE DO Sporothrix schenckii COM O ITRACONAZOL

A frequente ocorrência de isolados fúngicos resistentes aos fármacos antifúngicos estimulou os avanços das técnicas de antifungigrama com a padronização das técnicas pelo CLSI. Porém, os métodos são ineficientes e com pouca praticidade na execução em laboratórios clínicos. Nesse contexto surgiram as...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ana Raquel Mano Meinerz, Marlete Brum Cleff, Patrícia da Silva Nascente, Luiza da Gama Osório, Rafael Guerra Lund, Mário Carlos Araújo Meireles, Jõao Roberto de Braga Mello
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Goiás 2010-06-01
Series:Ciência Animal Brasileira
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufg.br/vet/article/view/437
Description
Summary:A frequente ocorrência de isolados fúngicos resistentes aos fármacos antifúngicos estimulou os avanços das técnicas de antifungigrama com a padronização das técnicas pelo CLSI. Porém, os métodos são ineficientes e com pouca praticidade na execução em laboratórios clínicos. Nesse contexto surgiram as técnicas comerciais, como o ETEST, que, dentre outras vantagens, demonstra maior facilidade na sua execução em relação às técnicas preconizadas pelo CLSI. O estudo utilizou o ETEST e o método de microdiluição em caldo realizado de acordo com o CLSI, para determinar a suscetibilidade de isolados de Sporothrix schenckii com o itraconazol. O CLSI emprega o meio RPMI 1640 e a leitura da CIM após o período de incubação de 72h a 35ºC. No estudo, foi determinada a CIM pelo ETEST utilizando o meio ágar Sabouraud dextrose e realizando a leitura após 72 horas de incubação a 35ºC. A análise de variância feita pelo teste de T pareado não demonstrou diferenças  estatísticas entre os valores das CIMs obtidos pela técnica de microdiluição em caldo (MIC entre 0,219 e 0,875 µg/mL) e o ETEST (MIC entre 0,032 e 2,0 µg/mL), porém o coeficiente de correlação (R) foi negativo, provavelmente pelo pequeno número de amostras.  Esses resultados estimulam mais estudos que confirmem a aplicação do ETEST para avaliar a suscetibilidade do S. schenckii com o itraconazol. Palavras-chaveS: Esporotricose, microdiluição em caldo, Sporothrix schenckii, suscetibilidade.
ISSN:1518-2797
1809-6891