Abordagem intertemporal da conta corrente: introduzindo câmbio e juros no modelo básico

O modelo padrão da abordagem intertemporal da conta corrente assume as hipóteses restritivas de que todos os bens são comercializáveis e que a taxa de juros internacional é constante. Neste artigo se segue o modelo de Bergin e Sheffrin (2000) para avaliar a dinâmica das transações correntes e a mobi...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Nelson da Silva, Joaquim Pinto de Andrade
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2007-06-01
Series:Economia Aplicada
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/ecoa/article/view/947
Description
Summary:O modelo padrão da abordagem intertemporal da conta corrente assume as hipóteses restritivas de que todos os bens são comercializáveis e que a taxa de juros internacional é constante. Neste artigo se segue o modelo de Bergin e Sheffrin (2000) para avaliar a dinâmica das transações correntes e a mobilidade de capitais no Brasil. O modelo BS percorre a linha dos modelos de valor presente e possibilita a introdução da taxa de juros e da taxa de câmbio. Os testes do modelo seguem a técnica econométrica desenvolvida por Campbell (1987) e Campbell e Shiller (1987). Os resultados empíricos sugerem que a introdução dos juros e do câmbio no modelo intertemporal não é suficiente para que se consiga explicar consistentemente as flutuações no saldo das transações correntes do Brasil.
ISSN:1413-8050
1980-5330