Associação entre eventos estressores e citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias em pessoas idosas longevas

Resumo Objetivo investigar a associação entre a frequência de eventos estressores e citocinas em pessoas idosas longevas. Métodos os participantes responderam a um questionário constituído de variáveis sociodemográficas, indicaram quais eventos estressores constantes no Inventário de Eventos Est...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ingridy Fátima Alves Rodrigues, Vicente Paulo Alves, Lucy de Oliveira Gomes, Daniele Sirineu Pereira, Otávio de Toledo Nóbrega, Karla Helena Coelho Vilaça e Silva
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) , Universidade Aberta a Terceira Idade (UnAti) 2021-07-01
Series:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232021000200202&tlng=pt
Description
Summary:Resumo Objetivo investigar a associação entre a frequência de eventos estressores e citocinas em pessoas idosas longevas. Métodos os participantes responderam a um questionário constituído de variáveis sociodemográficas, indicaram quais eventos estressores constantes no Inventário de Eventos Estressores de vida ocorreram nos últimos cinco anos e responderam a escala de depressão geriátrica (GDS). Foram dosados por citometria de fluxo: interleucina (IL) 10, IL-6, IL-4, IL-2, fator de necrose tumoral (TNF-α) e interferon gama (IFN-γ). A análise descritiva foi realizada para a caracterização da amostra. Para investigar a associação entre as variáveis foi desenvolvido um modelo de regressão linear múltipla, utilizando o método Backward. Resultados Participaram da pesquisa 91 pessoas idosas com média de idade de 82 anos. Mais da metade da amostra relatou morte de ente querido como o evento estressor mais prevalente (61%). Nessa amostra foi possível perceber que quanto mais eventos estressores foram relatados, menor o nível de IL-4 (p=0,046), da mesma forma que o estado civil viuvez, onde os dados mostraram que quem é viúvo tem menos eventos estressores em comparação a quem é casado (p=0,037). Conclusão Evidenciou-se a importância de um olhar mais cuidadoso dos profissionais de saúde na avaliação multidimensional da pessoa idosa, de forma que se obtenham subsídios para a implementação de programas e intervenções específicos que possam amenizar a percepção dos eventos estressores vivenciados, colaborando com menores danos decorrentes da imunossenescência.
ISSN:1981-2256