Avaliação da modulação autonômica cardíaca no processo de enchimento da bexiga em mulheres com incontinência urinária: perspectiva da fisioterapia
RESUMO Comparou-se o comportamento do sistema nervoso autônomo, por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), durante as fases de enchimento vesical de mulheres com e sem incontinência urinária (IU). Aplicou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form, para a...
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Universidade de São Paulo
2017-12-01
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Series: | Fisioterapia e Pesquisa |
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author | Juliana Falcão Padilha Melissa Medeiros Braz Enio Júnior Seidel Giovana Zarpellon Mazo Jefferson Luiz Brum Marques Cláudia Mirian de Godoy Marques |
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description | RESUMO Comparou-se o comportamento do sistema nervoso autônomo, por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), durante as fases de enchimento vesical de mulheres com e sem incontinência urinária (IU). Aplicou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form, para autodiagnóstico de IU. Para análise da VFC utilizaram-se registros de eletrocardiograma (ECG), sendo 6 registros durante o enchimento vesical. Para quantificar a VFC utilizaram-se os métodos: domínio do tempo (milissegundos); frequência (Hertz) e medidas não lineares. A estes parâmetros aplicou-se transformação logarítmica (Log). Na comparação de médias de dados normais utilizou-se teste t e para os dados não normais o teste de Mann-Whitney. Participaram 64 mulheres (64,8±6,73 anos), 33 com IU e 31 continentes. A variável logaritmo da razão dos componentes LF e HF (LogLH/HF) foi significativamente maior (p<0,05) no grupo continente em todos os momentos do enchimento vesical. A capacidade volumétrica vesical foi significativamente maior nas mulheres continentes (p=0,0015). A análise no domínio da frequência demonstrou redução da função simpática e aumento do parassimpático nas mulheres incontinentes. As mulheres continentes apresentaram melhor balanço autonômico durante todo processo de enchimento vesical, em comparação às incontinentes. A redução da função simpática, bem como o aumento da função parassimpática nas incontinentes, pôde ser reportada para uma diminuição da capacidade de relaxamento do detrusor e um aumento das contrações, ainda na fase de enchimento vesical, ambos associados à IU. |
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spelling | doaj.art-82c6cc0a044b450883df256a54b776d02022-12-22T04:16:41ZengUniversidade de São PauloFisioterapia e Pesquisa2316-91172017-12-0124436337010.1590/1809-2950/16196024042017Avaliação da modulação autonômica cardíaca no processo de enchimento da bexiga em mulheres com incontinência urinária: perspectiva da fisioterapiaJuliana Falcão PadilhaMelissa Medeiros BrazEnio Júnior SeidelGiovana Zarpellon MazoJefferson Luiz Brum MarquesCláudia Mirian de Godoy MarquesRESUMO Comparou-se o comportamento do sistema nervoso autônomo, por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), durante as fases de enchimento vesical de mulheres com e sem incontinência urinária (IU). Aplicou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form, para autodiagnóstico de IU. Para análise da VFC utilizaram-se registros de eletrocardiograma (ECG), sendo 6 registros durante o enchimento vesical. Para quantificar a VFC utilizaram-se os métodos: domínio do tempo (milissegundos); frequência (Hertz) e medidas não lineares. A estes parâmetros aplicou-se transformação logarítmica (Log). Na comparação de médias de dados normais utilizou-se teste t e para os dados não normais o teste de Mann-Whitney. Participaram 64 mulheres (64,8±6,73 anos), 33 com IU e 31 continentes. A variável logaritmo da razão dos componentes LF e HF (LogLH/HF) foi significativamente maior (p<0,05) no grupo continente em todos os momentos do enchimento vesical. A capacidade volumétrica vesical foi significativamente maior nas mulheres continentes (p=0,0015). A análise no domínio da frequência demonstrou redução da função simpática e aumento do parassimpático nas mulheres incontinentes. As mulheres continentes apresentaram melhor balanço autonômico durante todo processo de enchimento vesical, em comparação às incontinentes. A redução da função simpática, bem como o aumento da função parassimpática nas incontinentes, pôde ser reportada para uma diminuição da capacidade de relaxamento do detrusor e um aumento das contrações, ainda na fase de enchimento vesical, ambos associados à IU.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502017000400363&tlng=ptIncontinência UrináriaVariabilidade da Frequência CardíacaSistema Nervoso AutônomoFisioterapiaSaúde da Mulher |
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