Prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros

Objetivo: comparar as estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Método: estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 an...

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Bibliographic Details
Main Authors: Marco Aurelio Sousa, Luana Leão Menezes, Ed Wilson Vieira Rodrigues, Gisele Nepomuceno de Andrade, Cimar Azeredo Pereira, Deborah Carvalho Malta, Mariana Santos Felisbino-Mendes
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2022-12-01
Series:REME: Revista Mineira de Enfermagem
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Online Access:https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/38392
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description Objetivo: comparar as estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Método: estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 anos respondentes da PeNSE 2015 e 2019. Estimou-se a prevalência para nove indicadores com intervalos de 95% de confiança de acordo com o sexo, faixa etária, dependência administrativa da escola e região do país. Resultados: observou-se manutenção da maior parte dos indicadores analisados. Destaca-se aumento da prevalência de iniciação sexual precoce, entre os mais novos, 171,2% entre os meninos e 425,2% entre as meninas. Também houve aumento da prevalência de gravidez na adolescência nas regiões Nordeste (376,9%) e Sudeste (416,6%), entre as mais jovens. Entre os adolescentes de 16 e 17 anos, houve redução do uso de preservativo na última relação e aumento na prevalência de recebimento de orientações sobre prevenção de gravidez e sobre HIV/Infecções Sexualmente Transmissíveis, entre os estudantes de escolas públicas. Houve redução na prevalência de acesso a essas orientações nas escolas privadas entre os mais jovens. Em 2019, observou-se redução no uso de pílulas anticoncepcionais entre as adolescentes mais novas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusão: houve estabilidade para a maioria dos indicadores, porém, com aumento da iniciação sexual precoce, da história de gravidez na adolescência e das orientações recebidas nas escolas, apontando maior risco entre jovens que frequentam as escolas públicas, e que vivem no Nordeste e Norte do país.
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spelling doaj.art-836181e2f8f14abbaf9cc8ff16d7d4a52023-09-03T13:56:32ZengUniversidade Federal de Minas GeraisREME: Revista Mineira de Enfermagem1415-27622316-93892022-12-012610.35699/2316-9389.2022.38392Prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileirosMarco Aurelio Sousa0Luana Leão Menezes 1Ed Wilson Vieira Rodrigues2Gisele Nepomuceno de Andrade3Cimar Azeredo Pereira4Deborah Carvalho Malta5Mariana Santos Felisbino-Mendes 6Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Bolsista de Iniciação Científica PROBIC/FAPEMIG. Belo Horizonte, MG - Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Diretoria de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ - Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG - Brasil. Objetivo: comparar as estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Método: estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 anos respondentes da PeNSE 2015 e 2019. Estimou-se a prevalência para nove indicadores com intervalos de 95% de confiança de acordo com o sexo, faixa etária, dependência administrativa da escola e região do país. Resultados: observou-se manutenção da maior parte dos indicadores analisados. Destaca-se aumento da prevalência de iniciação sexual precoce, entre os mais novos, 171,2% entre os meninos e 425,2% entre as meninas. Também houve aumento da prevalência de gravidez na adolescência nas regiões Nordeste (376,9%) e Sudeste (416,6%), entre as mais jovens. Entre os adolescentes de 16 e 17 anos, houve redução do uso de preservativo na última relação e aumento na prevalência de recebimento de orientações sobre prevenção de gravidez e sobre HIV/Infecções Sexualmente Transmissíveis, entre os estudantes de escolas públicas. Houve redução na prevalência de acesso a essas orientações nas escolas privadas entre os mais jovens. Em 2019, observou-se redução no uso de pílulas anticoncepcionais entre as adolescentes mais novas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusão: houve estabilidade para a maioria dos indicadores, porém, com aumento da iniciação sexual precoce, da história de gravidez na adolescência e das orientações recebidas nas escolas, apontando maior risco entre jovens que frequentam as escolas públicas, e que vivem no Nordeste e Norte do país. https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/38392AdolescenteSaúde Sexual e ReprodutivaIndicadores de saúdeCamisinhaMétodos contraceptivosPolíticas públicas de saúde
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