teologia política da “sociedade de vigilância"

Este artigo descreve a sociedade de vigilância contemporânea por meio de uma lente teo-política. Referências ao “olho que tudo vê”, “Big Brother” e o “panóptico” conceituam as tecnologias de vigilância por meio da linguagem de onisciência divina ao mesmo tempo que também cristãos começam a rearticul...

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Bibliographic Details
Main Author: Hanna Reichel
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica do Paraná 2022-05-01
Series:Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral
Online Access:https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/29126
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description Este artigo descreve a sociedade de vigilância contemporânea por meio de uma lente teo-política. Referências ao “olho que tudo vê”, “Big Brother” e o “panóptico” conceituam as tecnologias de vigilância por meio da linguagem de onisciência divina ao mesmo tempo que também cristãos começam a rearticular sua doutrina de Deus em termos e imagens de culturas de vigilância. Com a noção de Karl Barth dos “poderes autônomos” (herrenlose Gewalten; lordless powers), o artigo interpreta a emergência de uma sociedade estruturada por tecnologias de vigilância como forma de um “conhecimento humano desenfreado”. Por meio de uma releitura do Salmo 139, o artigo intenta uma demitização da vigilância ao mesmo tempo que requer o desenvolvimento de mais abordagens “demonológicas” da ética política.
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issn 1984-3755
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publishDate 2022-05-01
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spelling doaj.art-841333406305430e81e158e31542283e2024-02-02T12:51:25ZengPontifícia Universidade Católica do ParanáPistis & Praxis: Teologia e Pastoral1984-37552175-18382022-05-0114110.7213/2175-1838.14.001.DS0516537teologia política da “sociedade de vigilância"Hanna Reichel0https://orcid.org/0000-0002-2099-6031Princeton Theological SeminaryEste artigo descreve a sociedade de vigilância contemporânea por meio de uma lente teo-política. Referências ao “olho que tudo vê”, “Big Brother” e o “panóptico” conceituam as tecnologias de vigilância por meio da linguagem de onisciência divina ao mesmo tempo que também cristãos começam a rearticular sua doutrina de Deus em termos e imagens de culturas de vigilância. Com a noção de Karl Barth dos “poderes autônomos” (herrenlose Gewalten; lordless powers), o artigo interpreta a emergência de uma sociedade estruturada por tecnologias de vigilância como forma de um “conhecimento humano desenfreado”. Por meio de uma releitura do Salmo 139, o artigo intenta uma demitização da vigilância ao mesmo tempo que requer o desenvolvimento de mais abordagens “demonológicas” da ética política.https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/29126
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