A concepção de infância na literatura infantil
A construção da idéia de infância que, a partir do século XVI, conheceu uma importante mudança, ou seja, a consideração pelo adulto da especificidade da criança, acabou por aprisioná-la nessa fase de desenvolvimento. A partir do século XIX, a cumplicidade entre o artesão anônimo e a criança desapare...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Departamento de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
2006-04-01
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Series: | Comunicação & Educação |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/37561 |
Summary: | A construção da idéia de infância que, a partir do século XVI, conheceu uma importante mudança, ou seja, a consideração pelo adulto da especificidade
da criança, acabou por aprisioná-la nessa fase de desenvolvimento. A partir
do século XIX, a cumplicidade entre o artesão anônimo e a criança desapareceu: escritores e ilustradores dirigiram-se cada vez mais à criança por meio da mediação ilegítima das suas próprias preocupações, das modas predominantes e dos discursos pedagógicos. Todo esse arsenal pedagógico,
bastante útil para o mercado editorial e a indústria cultural do brinquedo, pode colocar-se como obstáculo entre a criança e o mundo a ser explorado, experimentado, justamente por dificultar a capacidade imaginativa. Este artigo propõe algumas perguntas que só poderão ser respondidas empiricamente, por meio da análise de livros produzidos para o público infantil. |
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ISSN: | 0104-6829 2316-9125 |