Reivindicações Educativas das Línguas Nacionais em Angola no Contexto de Predomínio da Língua Portuguesa
A educação é inegavelmente um domínio prioritário de um determinado país. São vários os países que entenderam essa importância e por isso fizeram grandes esforços para melhorar os seus sistemas de educação, obtendo daí grandes resultados, ao contrário daqueles países que adotaram o modelo educaciona...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade de Aveiro
2020-12-01
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Series: | Indagatio Didactica |
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author | Francisco Edmundo Ana Nobre |
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description | A educação é inegavelmente um domínio prioritário de um determinado país. São vários os países que entenderam essa importância e por isso fizeram grandes esforços para melhorar os seus sistemas de educação, obtendo daí grandes resultados, ao contrário daqueles países que adotaram o modelo educacional herdado do colonialismo e continuaram com este sem uma reflexão profunda sobre as necessidades e aspirações dos seus povos.
Angola é um desses países que herdaram os seus sistemas educacionais do colonialismo, e com vista a reverter a situação, deve favorecer o sector da educação com uma visão projetada a partir dos seus fenómenos sociais, culturais e sobretudo linguísticos. Isto implica uma nova decisão política em relação ao atual sistema educacional, que teima em não acolher nem acomodar o ensino e aprendizagem das línguas nacionais, por força das crises estruturais que se desenvolveram durante a sua história colonial.
Este artigo trata da questão das línguas nacionais em Angola e aborda as vozes que reivindicam a sua inserção no sistema educacional, como forma de reverter o atual status quo onde o ensino é ministrado única e exclusivamente em língua portuguesa.
O artigo sugere a introdução de uma educação plurilíngue que consista em ensinar e aprender simultaneamente mais de duas línguas, ou seja, a língua de implantação numa dada região do país, a língua com maior número de falantes, que é o umbundu, bem como a língua da capital, Luanda, que é o kimbundu. |
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spelling | doaj.art-848c14aee8b14b6d9881ea5681e3e9d22022-12-21T21:03:24ZengUniversidade de AveiroIndagatio Didactica1647-35822020-12-0112510.34624/id.v12i5.23457Reivindicações Educativas das Línguas Nacionais em Angola no Contexto de Predomínio da Língua PortuguesaFrancisco Edmundo0Ana Nobre1Fundación Universitaria Iberoamericana / Universidad Internacional IberoamericanaUniversidade Aberta - LE@DA educação é inegavelmente um domínio prioritário de um determinado país. São vários os países que entenderam essa importância e por isso fizeram grandes esforços para melhorar os seus sistemas de educação, obtendo daí grandes resultados, ao contrário daqueles países que adotaram o modelo educacional herdado do colonialismo e continuaram com este sem uma reflexão profunda sobre as necessidades e aspirações dos seus povos. Angola é um desses países que herdaram os seus sistemas educacionais do colonialismo, e com vista a reverter a situação, deve favorecer o sector da educação com uma visão projetada a partir dos seus fenómenos sociais, culturais e sobretudo linguísticos. Isto implica uma nova decisão política em relação ao atual sistema educacional, que teima em não acolher nem acomodar o ensino e aprendizagem das línguas nacionais, por força das crises estruturais que se desenvolveram durante a sua história colonial. Este artigo trata da questão das línguas nacionais em Angola e aborda as vozes que reivindicam a sua inserção no sistema educacional, como forma de reverter o atual status quo onde o ensino é ministrado única e exclusivamente em língua portuguesa. O artigo sugere a introdução de uma educação plurilíngue que consista em ensinar e aprender simultaneamente mais de duas línguas, ou seja, a língua de implantação numa dada região do país, a língua com maior número de falantes, que é o umbundu, bem como a língua da capital, Luanda, que é o kimbundu.https://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/23457AngolaLínguas nacionaislíngua portuguesaensino plurilínguepolíticas linguísticascomunicação |
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