Efeito do bochecho com carboidrato associado com cafeí­na ou taurina sobre a performance de praticantes de atividade fí­sica de alta intensidade

O bochecho com carboidrato e outras substâncias vem sendo estudado como um recurso ergogênico, sendo este capaz de otimizar a performance fí­sica apenas por estí­mulo de receptores localizados na cavidade oral. Durante a atividade fí­sica a ingestão de determinados nutrientes torna-se inviável por c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Pedro Henrique da Silva Prata, Alessandra Zago Santos, Thiago Pires Mendes, Sérgio Vieira, Mirelle Lomar Viana, André Gustavo Vasconcelos Costa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2021-07-01
Series:Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
Subjects:
Online Access:http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1745
Description
Summary:O bochecho com carboidrato e outras substâncias vem sendo estudado como um recurso ergogênico, sendo este capaz de otimizar a performance fí­sica apenas por estí­mulo de receptores localizados na cavidade oral. Durante a atividade fí­sica a ingestão de determinados nutrientes torna-se inviável por causarem desconforto intestinal, logo, a utilização de bochechos em esportes de longa duração seria de importante aplicação. A presente pesquisa avaliou o impacto do bochecho com carboidrato combinado ou não com taurina ou cafeí­na sobre a performance de praticantes de atividade fí­sica de alta intensidade. Este foi estudo foi realizado com 12 voluntários fisicamente ativos de ambos os sexos (idade 27,5 ±3,6; peso 69,8 ±11,4 kg; IMC 24,8 ±2,32 kg/m2). Cada voluntário realizou quatro testes, com distintas soluções de bochecho, a saber: placebo, carboidrato, carboidrato associado à taurina ou à cafeí­na. O teste consistiu em corrida em uma esteira durante 30 minutos a 8 km/h. Posteriormente, o voluntário realizou o bochecho com a solução e em seguida, o máximo de repetições de "burpees", durante 3 minutos. Foi avaliada a glicemia, a percepção subjetiva de esforço (PSE) por meio da Escala de Borg e o ní­vel de desidratação através taxa de sudorese. Diferenças estatí­sticas foram consideradas para o valor de p<0,05. Não houve diferença no número de "burpee", PSE, desidratação ou glicemia entre os testes. Observou-se uma ingestão calórica abaixo da recomendada entre os participantes. O bochecho de carboidrato isolado ou associado à taurina ou cafeí­na não tiveram efeito sobre a performance fí­sica dos indiví­duos.
ISSN:1981-9927