Os jardins de Glaziou para a Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro / RJ

O projeto dos jardins da Quinta da Boa Vista foi apresentado ao Imperador D. Pedro II por Auguste François-Marie Glaziou em 1868 e as obras, efetivamente, iniciadas em 1872. Construídos para o deleite não só da família imperial, seus convidados e das pessoas que moravam no interior da propriedade,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Jeanne Trindade
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2014-05-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/23782
Description
Summary:O projeto dos jardins da Quinta da Boa Vista foi apresentado ao Imperador D. Pedro II por Auguste François-Marie Glaziou em 1868 e as obras, efetivamente, iniciadas em 1872. Construídos para o deleite não só da família imperial, seus convidados e das pessoas que moravam no interior da propriedade, o acesso era aberto à população em geral aos domingos, talvez, numa tentativa de acalmar os ânimos revolucionários do povo, tal qual acontecera na Inglaterra nos séculos anteriores. Inspirado nos jardins paisagísticos franceses, aliado aos conhecimentos das matas nacionais, o projeto executado por Glaziou para a Quinta da Boa Vista produz grande impacto nos frequentadores devido aos contrastes proporcionados. A utilização maciça de vegetação arbórea — principalmente em suas extremidades — produz um distanciamento visual da cidade que pode promover uma evasão tanto da situação geográfica como de seus problemas, gerando uma sensação de conforto e bem-estar, característica de vários parques da época. 
ISSN:1519-6186