Summary: | O foco do trabalho é a brincadeira infantil do balanço, com o objetivo de reconhecer e evidenciar no olhar fenomenológico para o brincar dimensões sensíveis e poéticas que potencializem o encontro da criança com o(a) educador(a). Com apoio teórico-metodológico na observação fenomenológica, principalmente a partir de J.W. Goethe e G. Bachelard, são apresentados e discutidos registros de experiências pedagógicas empíricas em dois contextos de educação infantil, na Cidade do Cabo (África do Sul) e em Florianópolis. Da análise dos registros emergem diferentes formas e sentidos do balançar na brincadeira da criança: o girar, o ir-e-vir, o devanear. A discussão, com caráter ensaístico, procura mostrar os desdobramentos a que a descrição fenomenológica pode chegar, desde reflexões práticas sobre o cotidiano escolar, até uma compreensão mais profunda dos gestos do brincar.
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