Summary: | O presente relato de experiência visa problematizar a prática com grupos de adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Realizou-se cinco grupos entre agosto e dezembro de 2019. Os grupos eram fechados e com duração de 1 hora e 40 minutos cada. Como método, utilizou-se o ECRO para estruturar os encontros e a coordenação cartográfica como forma de manejo grupal. Os resultados e discussão apontam rizomaticamente para as direções: a alta disponibilidade dos adolescentes em participar; a importância do delineamento e sensibilização ao setting grupal; o modo vetores macropolíticos e institucionais incidem nos processos grupais; a dificuldade em encontrar palavras como efeito da sub-apropriação da linguagem formal; a importância de dar lugar ao que não tem lugar; e, o mapeamento de expressões com camadas de sentido. Por fim, aponta-se o grupo como dispositivo potente para a instauração de novas formas de vida.
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