DETERMINAÇÃO DO FATOR TOPOGRÁFICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS
<p>O uso do modelo USLE e suas derivações, para estimativas de erosão hídrica, é cada vez mais frequente na literatura acadêmica e obras de engenharia. No entanto, estes modelos apresentam limitações na sua aplicação em bacias hidrográficas, por serem originalmente desenvolvidos para áreas de...
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Format: | Article |
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União da Geomorfologia Brasileira
2017-03-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
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author | Paulo Rodrigo Zanin Nadia Bernardi Bonumá Jean Paolo Gomes Minella |
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description | <p>O uso do modelo USLE e suas derivações, para estimativas de erosão hídrica, é cada vez mais frequente na literatura acadêmica e obras de engenharia. No entanto, estes modelos apresentam limitações na sua aplicação em bacias hidrográficas, por serem originalmente desenvolvidos para áreas de encosta. Desta forma, o presente estudo objetivou realizar uma análise de sensibilidade do fator topográfico (LS), considerando o cálculo tradicional da MUSLE (WILLIANS, 1975), e os métodos de cálculo espacialmente distribuídos de Moore <em>et al.</em> (1991) e Desmet e Govers (1996), para dois MDEs com detalhamento topográfico de 1:10.000 e 1:50.000, em seis bacias hidrográficas de diferentes escalas. Os resultados encontrados mostram que o cálculo tradicional superestima os valores do fator topográfico, em relação ao valor médio dos cálculos espacialmente distribuídos. Em relação a influência da discretização do relevo, os valores do fator topográfico aumentam do MDE de 1:50.000 para o MDE de 1:10.000 no método tradicional e no método de Desmet e Govers (1996), enquanto no método de Moore <em>et al.</em> (1991) eles reduzem. Este comportamento divergente entre os métodos espacialmente distribuídos se deve a forma de como a acumulação dos fluxos na bacia é inserido em cada cálculo. Com base em correlações com índices de relevo, verificou-se que os métodos de cálculo espacialmente distribuídos expressam melhor a realidade do fator topográfico em relação ao método tradicional, sendo mais precisos no MDE de 1:50.000. No que toca ao efeito de escala, foram encontradas relações complexas entre o fator topográfico dos três métodos de cálculo e o conjunto de bacias analisadas.</p> |
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spelling | doaj.art-860ca7a3dab343a18d97de574197ece62024-04-02T22:55:26ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642017-03-0118110.20502/rbg.v18i1.1023413DETERMINAÇÃO DO FATOR TOPOGRÁFICO EM BACIAS HIDROGRÁFICASPaulo Rodrigo Zanin0Nadia Bernardi Bonumá1Jean Paolo Gomes Minella2Universidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de Santa Maria<p>O uso do modelo USLE e suas derivações, para estimativas de erosão hídrica, é cada vez mais frequente na literatura acadêmica e obras de engenharia. No entanto, estes modelos apresentam limitações na sua aplicação em bacias hidrográficas, por serem originalmente desenvolvidos para áreas de encosta. Desta forma, o presente estudo objetivou realizar uma análise de sensibilidade do fator topográfico (LS), considerando o cálculo tradicional da MUSLE (WILLIANS, 1975), e os métodos de cálculo espacialmente distribuídos de Moore <em>et al.</em> (1991) e Desmet e Govers (1996), para dois MDEs com detalhamento topográfico de 1:10.000 e 1:50.000, em seis bacias hidrográficas de diferentes escalas. Os resultados encontrados mostram que o cálculo tradicional superestima os valores do fator topográfico, em relação ao valor médio dos cálculos espacialmente distribuídos. Em relação a influência da discretização do relevo, os valores do fator topográfico aumentam do MDE de 1:50.000 para o MDE de 1:10.000 no método tradicional e no método de Desmet e Govers (1996), enquanto no método de Moore <em>et al.</em> (1991) eles reduzem. Este comportamento divergente entre os métodos espacialmente distribuídos se deve a forma de como a acumulação dos fluxos na bacia é inserido em cada cálculo. Com base em correlações com índices de relevo, verificou-se que os métodos de cálculo espacialmente distribuídos expressam melhor a realidade do fator topográfico em relação ao método tradicional, sendo mais precisos no MDE de 1:50.000. No que toca ao efeito de escala, foram encontradas relações complexas entre o fator topográfico dos três métodos de cálculo e o conjunto de bacias analisadas.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1023hidrogeomorfologiamodelagembacia de drenagem |
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