O DIREITO COMO CONTROLE DO TEMPO (OU COMO CONTROLE TEMPORAL DO DIREITO): A QUEM O ABRIL DESPEDAÇOU?

<span style="font-family: ">O presente texto pretende apresentar uma forma de operacionalização que permite ao Direito enfrentar, de forma criativa e complexa, os desafios colocados pela velocidade das transformações sociais. Para tanto, pretendemos desenvolver um diálogo com a sétim...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Germano Schwartz, Luis Gustavo Gomes Flores
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) 2011-05-01
Series:Revista Direitos Culturais
Online Access:http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/direitosculturais/article/view/488
Description
Summary:<span style="font-family: ">O presente texto pretende apresentar uma forma de operacionalização que permite ao Direito enfrentar, de forma criativa e complexa, os desafios colocados pela velocidade das transformações sociais. Para tanto, pretendemos desenvolver um diálogo com a sétima arte, a partir da observação do filme “Abril Despedaçado”, inspirado no romance de mesmo nome de Ismail Kadaré, que, simbolicamente, é utilizado como elemento reflexivo, para pensar a semântica do Tempo nas estruturas normativas da sociedade e, sobretudo, na construção do sentido jurídico. Trata-se de uma contribuição para a superação da defasagem temporal existente entre Direito e sociedade, que, paradoxalmente, é retroalimentada pela dogmática jurídica, tornando insuficientes as respostas apresentadas pelo Direito e desacreditada a prestação jurisdicional. Para enfrentarmos de tal desafio, a reflexão ganha contornos de uma observação complexa, forjada na perspectiva da Teoria dos Sistemas Sociais, que fornece os pressupostos necessários para o enfrentamento adequado das questões contemporâneas.</span>
ISSN:1980-7805
2177-1499