Pode a linguagem salvar Hobbes de um paradoxo?
T. A. Heinrichs sustentou que a análise de Hobbes da experiência e do pensamento dá origem a um aparente paradoxo. O paradoxo consiste no fato de que Hobbes teria reivindicado descobertas que a sua teoria implica que não poderiam ser feitas. Para resolver o problema, Heinrichs argumenta...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Ceará
2018-11-01
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Series: | Argumentos |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.periodicos.ufc.br/argumentos/article/view/39789 |
Summary: | T. A. Heinrichs sustentou que a análise de Hobbes da experiência e do pensamento dá origem a um aparente paradoxo. O paradoxo consiste no fato de que Hobbes teria reivindicado descobertas que a sua teoria implica que não poderiam ser feitas. Para resolver o problema, Heinrichs argumenta que a teoria hobbesiana da experiência e pensamento deveria ser interpretada com base em sua teoria da linguagem, no sentido forte de que suas descobertas são de fato descobertas sobre a linguagem. Neste artigo será defendido, contra Heinrichs, que a interpretação mais plausível é que Hobbes baseou sua análise da linguagem em sua analise do pensamento e experiência. Portanto, a solução de Heinrichs para o paradoxo deve ser rejeitada.
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ISSN: | 1984-4247 1984-4255 |