A Tecnologia EGS e sua Aplicação na Exploração de Gás de Xisto no Brasil

<p><em>Na medida em que a demanda por energia se torna cada vez maior, se faz necessário explorar novas alternativas. Neste contexto, estão o gás de xisto, que revolucionou o mercado energético americano e que é extraído através do fraturamento hidráulico (fracking) e a tecnologia Enhace...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Vitor Mascarenhas Péres, Leonardo Almeida da Silva, Tássia Cristina Bastos de Jesus, Thamires de Oliveira Barreto
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba 2016-12-01
Series:Revista Principia
Subjects:
Online Access:http://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/369
Description
Summary:<p><em>Na medida em que a demanda por energia se torna cada vez maior, se faz necessário explorar novas alternativas. Neste contexto, estão o gás de xisto, que revolucionou o mercado energético americano e que é extraído através do fraturamento hidráulico (fracking) e a tecnologia Enhaced Geothermal System (EGS), sistemas geotérmicos que geram energia elétrica e que também utilizam o fraturamento hidráulico. Através de revisões bibliográficas e de dados de sites de notícias e artigos científicos sobre os dois temas, este artigo procurou abordar a possibilidade e a viabilidade de desenvolver os dois em conjunto no Brasil. O Brasil apresentou, assim, três áreas com potencial para desenvolver as duas tecnologias: a Bacia do Parecis, no Planalto Central, a Bacia do Paraná, na região Sul do país e a Bacia Sergipe-Alagoas, no Nordeste Setentrional. Entretanto, os impactos ambientais dos fraturamentos hidráulicos ainda tem dimensões desconhecidas, sendo possível citar sismos, contaminação de aquíferos como consequência de um possível vazamento de gás e a captação dos grandes volumes de água necessários para fraturamento do xisto. Concluiu-se, assim, que se faz necessário desenvolver mais estudos sobre a viabilidade dos desenvolvimentos das duas tecnologias nos locais sugeridos e sobre os possíveis impactos ambientais associados</em><em>.</em><strong></strong></p>
ISSN:1517-0306
2447-9187