| Summary: | No Brasil, o uso de fertilizantes intensificou-se com o propósito de aumentar a sua produtividade agrícola. Uma consequência disso é o aumento nas importações de fertilizantes, uma vez que, a produção interna tornou-se insatisfatória. Baseado neste cenário é importante o desenvolvimento de fontes alternativas de sais de potássio para aplicação na agricultura como fertilizantes potássicos. Neste trabalho, propõe-se o desenvolvimento de fertilizantes termopotássicos, tomando-se como ponto de partida o verdete de Cedro do Abaeté. A rocha foi caracterizada pelas técnicas de espectroscopia vibracional na região do infravermelho (IV), fluorescência de raios X (FRX) e difração de raios X (DRX). A existência da glauconita foi confirmada por DRX, pela análise de picos característicos em 10; 4,5; 2,4 e 1,5 Å, e por IV pelas bandas em 3520, 3440, 1020 e 630 cm-1. O teor de K2O (7%) na rocha foi determinado por FRX. Esse teor advém dos minerais de potássio que constituem a rocha, sendo o principal deles a glauconita. Dos 7% em massa de K2O, que constituem o verdete, somente 0,4%, do K total, se encontram na forma solúvel. Visando a aumentar esse percentual calcinou-se a rocha a 800, 1.000 e 1.200C e a solubilidade do nutriente passou a 2,5; 0,5 e 0,06%, do K total, respectivamente.
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