Álvaro de Campos e seu imaginário futurista
Tomando por método a mitodologia proposta por Durand (1982), o artigo realiza a mitocrítica e mitanálise do imaginário futurista no poema “Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra”, de Álvaro de Campos (Pessoa, 1993). O objetivo é demonstrar a atualidade da poética campista no século XXI, quan...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2022-12-01
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author | Karina Fernanda Gonçalves Isabel Maria de Barros Dias |
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description | Tomando por método a mitodologia proposta por Durand (1982), o artigo realiza a mitocrítica e mitanálise do imaginário futurista no poema “Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra”, de Álvaro de Campos (Pessoa, 1993). O objetivo é demonstrar a atualidade da poética campista no século XXI, quando a tecnologia continua a impulsionar os signos da estrada e da viagem como predições das transformações humanas ocasionadas pela urbanização e velocidade que advêm do mundo das máquinas. Dentre as vanguardas do início do século XX, o futurismo anuncia o nascimento da sociedade de consumo tomando como símbolo o automóvel, de modo que a poética pessoana representa seu aparelhamento com a emergente indústria da publicidade, do branding e do marketing como forma de encantamento das sociedades para a experiência automobilística. A metodologia proposta por Durand (1989) estrutura antropologicamente a interpretação do sentimento modernista frente às transformações históricas que viriam a alterar a relação dos seres humanos com a natureza, os objetos e a cultura. A comparação entre a poética desse heterônimo de Fernando Pessoa, suas intertextualidades literárias e o movimento liderado por Marinetti (1909) nas artes visuais demonstra a acuidade dos futuristas ao imaginarem a realidade dos centros urbanos no século vindouro. |
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institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1982-5935 |
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publishDate | 2022-12-01 |
publisher | Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
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spelling | doaj.art-87302bf4d85c405296b2a0217b76378f2022-12-22T04:42:07ZporUniversidade Estadual do Oeste do ParanáTravessias1982-59352022-12-01163e29627e2962710.48075/rt.v16i3.2962734252Álvaro de Campos e seu imaginário futuristaKarina Fernanda Gonçalves0https://orcid.org/0000-0003-1513-4450Isabel Maria de Barros Dias1https://orcid.org/0000-0003-3479-6660Universidade Aberta (UAb)Universidade Aberta (UAb)Tomando por método a mitodologia proposta por Durand (1982), o artigo realiza a mitocrítica e mitanálise do imaginário futurista no poema “Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra”, de Álvaro de Campos (Pessoa, 1993). O objetivo é demonstrar a atualidade da poética campista no século XXI, quando a tecnologia continua a impulsionar os signos da estrada e da viagem como predições das transformações humanas ocasionadas pela urbanização e velocidade que advêm do mundo das máquinas. Dentre as vanguardas do início do século XX, o futurismo anuncia o nascimento da sociedade de consumo tomando como símbolo o automóvel, de modo que a poética pessoana representa seu aparelhamento com a emergente indústria da publicidade, do branding e do marketing como forma de encantamento das sociedades para a experiência automobilística. A metodologia proposta por Durand (1989) estrutura antropologicamente a interpretação do sentimento modernista frente às transformações históricas que viriam a alterar a relação dos seres humanos com a natureza, os objetos e a cultura. A comparação entre a poética desse heterônimo de Fernando Pessoa, suas intertextualidades literárias e o movimento liderado por Marinetti (1909) nas artes visuais demonstra a acuidade dos futuristas ao imaginarem a realidade dos centros urbanos no século vindouro.https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/29627imaginárioliteraturaartesfuturismo |
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