Profilaxia de tromboembolismo venoso, podemos fazer melhor? Perfil de risco e profilaxia de tromboembolismo venoso em Hospital Universitário do interior do Estado de São Paulo

Resumo Contexto O tromboembolismo venoso (TEV) é uma doença silenciosa e potencialmente letal que acomete parcela importante dos pacientes hospitalizados. Com alta morbimortalidade e elevado custo financeiro para o sistema de saúde, o TEV pode ser prevenido com uso da profilaxia, já estabelecida p...

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Bibliographic Details
Main Authors: Arthur Curtarelli, Luiz Paulo Correia e Silva, Paula Angeleli Bueno de Camargo, Rafael Elias Farres Pimenta, Rodrigo Gibin Jaldin, Matheus Bertanha, Marcone Lima Sobreira, Winston Bonetti Yoshida
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2019-03-01
Series:Jornal Vascular Brasileiro
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492019000100303&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Resumo Contexto O tromboembolismo venoso (TEV) é uma doença silenciosa e potencialmente letal que acomete parcela importante dos pacientes hospitalizados. Com alta morbimortalidade e elevado custo financeiro para o sistema de saúde, o TEV pode ser prevenido com uso da profilaxia, já estabelecida pela literatura. No mundo real, a profilaxia para TEV possui média de adequação inferior a 50%. Objetivos Definir o perfil epidemiológico do doente com TEV em um hospital universitário e a taxa de adequação da profilaxia para TEV no referido serviço, além de determinar meios para melhorá-la. Métodos Estudo transversal observacional realizado pela coleta de dados no prontuário médico dos pacientes que preencheram critérios de inclusão. Comparou-se a taxa de adequação da profilaxia para TEV prescrita para pacientes clínicos e cirúrgicos, segundo diretrizes da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), de acordo com sua classificação de risco para TEV. Resultados A taxa global de adequação das prescrições de profilaxia para TEV foi de 42,1% versus 57,9% de inadequação. Pacientes clínicos obtiveram taxa de adequação de 52,9%, enquanto pacientes cirúrgicos obtiveram taxa de adequação de 37,5%. Conclusões As taxas de prescrição adequada para profilaxia para TEV ainda se encontram aquém do esperado. Educação continuada, estímulo à aplicação da estratificação de risco à beira do leito e adequações no sistema de prescrição eletrônica podem aumentar as taxas de prescrição adequada para profilaxia de TEV.
ISSN:1677-7301