O exercício da subjetividade em confissões de Santo Agostinho

<p>A figura afetiva e irreverente de Santo Agostinho é representativa de um homem envolto em dúvidas e especulações relativas a questões do corpo e do espírito, numa busca incessante da descoberta de Deus como fonte de toda a verdade. Esse é o alicerce de uma de suas obras mais conhecidas – “C...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Maria Célia Ribeiro da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba 2011-08-01
Series:Revista Principia
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/218
Description
Summary:<p>A figura afetiva e irreverente de Santo Agostinho é representativa de um homem envolto em dúvidas e especulações relativas a questões do corpo e do espírito, numa busca incessante da descoberta de Deus como fonte de toda a verdade. Esse é o alicerce de uma de suas obras mais conhecidas – “Confissões” (1987) -, um relato autobiográfico em que o autor se expõe ao exercício da subjetividade, do autoconhecimento, ao travar um movimento entre a racionalidade humana e a onipotência divina, momento em que se deixa entrever, talvez, um rasgo de liberdade humana em Agostinho, mas só nesse momento, visto que, ao final das Confissões, essa liberdade é suplantada por um homem já converso, desejoso de louvar e dar glória a Deus. O objetivo deste ensaio é, portanto, refletir como o exercício da subjetividade está esboçado em alguns livros da obra “Confissões”, considerando o conceito de livre-arbítrio, que depois será retomado pelo bispo hiponense em “O livre-arbítrio” (1995), obra em que trata do problema da liberdade humana e da existência do mal, abordando a sua essência e origem.</p>
ISSN:1517-0306
2447-9187