Bulímicas: elas vão à academia de ginástica?

O objetivo da pesquisa foi determinar a prevalência de mulheres com sintomas de bulimia nervosa frequentadoras de academia de ginástica e verificar, dentre as praticantes que apresentam traços bulímicos, qual a frequência de utilização do exercício físico como forma compensatória. Participaram do es...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Andréia Weis, Paulo Henrique Santos da Fonseca, Marcelo da Silva Villas Bôas, Joice Mara Facco Stefanello, Ricardo Weigert Coelho
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte 2013-09-01
Series:Revista Brasileira de Ciências do Esporte
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32892013000300008&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O objetivo da pesquisa foi determinar a prevalência de mulheres com sintomas de bulimia nervosa frequentadoras de academia de ginástica e verificar, dentre as praticantes que apresentam traços bulímicos, qual a frequência de utilização do exercício físico como forma compensatória. Participaram do estudo 197 mulheres matriculadas em academias de ginástica da cidade de Marechal Cândido Rondon - PR (28,7±9,9 anos). Para avaliar o quadro de bulimia utilizou-se o Teste de Investigação Bulímica de Edingurgh (BITE) e uma anamnese estruturada pelos pesquisadores para atender interesses do estudo. Na análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva e a frequência amostral pelo programa estatístico SPSS for Windows 11.5. A prevalência de sintomas de bulimia foi de 3%. A prevalência de traços bulímicos foi de 11,2%. Dos indivíduos que apresentaram traços bulímicos, 59,1% afirmaram praticar exercício físico após episódios de alimentação exagerada. Estes resultados podem indicar que esse comportamento compensatório através da prática de exercício físico pode levar as mulheres a procurar as academias de ginástica.
ISSN:2179-3255