DEPRESSÃO EM IDOSOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A ATENÇÃO PRIMÁRIA
RESUMO Objetivo: estimar a prevalência de depressão em idosos em uma Unidade Básica de Saúde, identificar os quadros de depressão na população de idosos que realiza acompanhamento nesta UBS e o uso de medicação para tratamento dos transtornos. Metodologia: pesquisa exploratória e descritiva com abor...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2017-05-01
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author | Juliana Macêdo Magalhães Arethuza de Melo Brito Carvalho Samuel Moura Carvalho Delmo de Carvalho Alencar Wanderson Carneiro Moreira Adriana da Cunha Menezes Parente |
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description | RESUMO Objetivo: estimar a prevalência de depressão em idosos em uma Unidade Básica de Saúde, identificar os quadros de depressão na população de idosos que realiza acompanhamento nesta UBS e o uso de medicação para tratamento dos transtornos. Metodologia: pesquisa exploratória e descritiva com abordagem quantitativa, realizada com 241 idosos cadastrados na ESF do município de Teresina - PI. Os dados da pesquisa foram coletados com base na Escala de Depressão Geriátrica e analisados no software SPSS (versão 11.0). A pesquisa foi aprovada pelo CEP do Centro Universitário UNINOVAFAPI. Resultados: encontrou-se alta percentagem de casos de depressão nos idosos. Houve mais prevalência no sexo feminino, faixa etária maior de 70 anos, viúvos, aposentados e sem escolaridade. Em relação ao quadro de gravidade, 26,6% foram caracterizados como tendo indícios de depressão leve e 2,5% como provável depressão grave. Quanto ao uso de medicação, a maioria dos idosos com depressão grave não faz uso de antidepressivos e 10,9% dos casos de indícios de quadro depressivo leve fazem apenas uso de ansiolíticos. O estudo comprova significativo índice de depressão entre os idosos. As variáveis analisadas demonstram a relevância de uma investigação mais acurada na consulta do idoso, para detectar prováveis fatores de risco para a depressão. Conclusão: o reconhecimento da depressão no idoso parece ser mais difícil do que em idades anteriores, uma vez que os profissionais de saúde atribuem o aparecimento de sinais e sintomas ao envelhecimento. |
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spelling | doaj.art-8937f365611d46218c36a81980363b632024-01-25T16:21:21ZengUniversidade Federal de Minas GeraisREME: Revista Mineira de Enfermagem1415-27622316-93892017-05-0120110.5935/1415-2762.20160016DEPRESSÃO EM IDOSOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A ATENÇÃO PRIMÁRIAJuliana Macêdo Magalhães0Arethuza de Melo Brito Carvalho1Samuel Moura Carvalho2Delmo de Carvalho Alencar3Wanderson Carneiro Moreira4Adriana da Cunha Menezes Parente5Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina PI , Brasil, Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Professora do Centro Universitário UNINOVAFAPI. Teresina - PI; Centro de Atenção Psicossocial Ácool e Drogas - CAPS AD III. Caxias, MA - BrasilUniversidade Estadual do Piauí, Teresina PI , Brazil, Enfermeira. Mestre. Professora da Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Teresina, PI - Brasil, Universidade Estadual do PiauíFundação Municipal de Saúde de Teresina, Teresina PI , Brasil, Enfermeiro. Especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Fundação Municipal de Saúde de Teresina. Teresina, PI - Brasil Pio IX PI , Brasil, Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Estratégia Saúde da Família de Pio IX. Pio IX, PI - BrasilCentro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina PI , Brasil, Acadêmico do Curso de Enfermagem. Centro Universitário UNINOVAFAPI. Teresina, PI - BrasilUniversidade Federal do Piauí, Teresina PI , Brazil, Enfermeira. Mestre em Enfermagem Psiquiátrica. Professora. Universidade Federal do Piauí - UFPI. Teresina, PI - Brasil, Universidade Federal do PiauíRESUMO Objetivo: estimar a prevalência de depressão em idosos em uma Unidade Básica de Saúde, identificar os quadros de depressão na população de idosos que realiza acompanhamento nesta UBS e o uso de medicação para tratamento dos transtornos. Metodologia: pesquisa exploratória e descritiva com abordagem quantitativa, realizada com 241 idosos cadastrados na ESF do município de Teresina - PI. Os dados da pesquisa foram coletados com base na Escala de Depressão Geriátrica e analisados no software SPSS (versão 11.0). A pesquisa foi aprovada pelo CEP do Centro Universitário UNINOVAFAPI. Resultados: encontrou-se alta percentagem de casos de depressão nos idosos. Houve mais prevalência no sexo feminino, faixa etária maior de 70 anos, viúvos, aposentados e sem escolaridade. Em relação ao quadro de gravidade, 26,6% foram caracterizados como tendo indícios de depressão leve e 2,5% como provável depressão grave. Quanto ao uso de medicação, a maioria dos idosos com depressão grave não faz uso de antidepressivos e 10,9% dos casos de indícios de quadro depressivo leve fazem apenas uso de ansiolíticos. O estudo comprova significativo índice de depressão entre os idosos. As variáveis analisadas demonstram a relevância de uma investigação mais acurada na consulta do idoso, para detectar prováveis fatores de risco para a depressão. Conclusão: o reconhecimento da depressão no idoso parece ser mais difícil do que em idades anteriores, uma vez que os profissionais de saúde atribuem o aparecimento de sinais e sintomas ao envelhecimento.https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50022IdosoDepressãoAtenção Primária à Saúde. |
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