A paralisia cerebral na adolescência: resultados de uma investigação

Revela-se de primordial importância estudar o autoconceito, o coping e a saúde mental de adolescentes com Paralisa Cerebral. Essa população tem sido muito pouco estudada. Além disso, essas variáveis podem contribuir para a adaptação desses jovens que se confrontam com situações mais adversas, podend...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Paula Matos, Joana Castela Lobo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2009-06-01
Series:Psicologia USP
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642009000200006&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Revela-se de primordial importância estudar o autoconceito, o coping e a saúde mental de adolescentes com Paralisa Cerebral. Essa população tem sido muito pouco estudada. Além disso, essas variáveis podem contribuir para a adaptação desses jovens que se confrontam com situações mais adversas, podendo ser fatores protetores e de risco da sua saúde psicológica. Estudamos uma amostra de 78 sujeitos com Paralisia Cerebral (idades entre os 12 e os 19 anos). Encontramos os seguintes resultados: a) as moças apresentam valores de psicopatologia mais elevados do que os rapazes; b) à medida que aumenta a idade diminuem os valores do autoconceito e aumentam os do “coping não ativo”; c) alguns tipos de diagnóstico de paralisia cerebral diferenciam-se pelo autoconceito; d) o autoconceito correlaciona-se negativamente com todos os índices de psicopatologia; e) o “coping não ativo” correlaciona-se negativamente com a ansiedade e com alguns índices de sintomatologia psicopatológica do BSI.
ISSN:1678-5177