Direito litúrgico: um serviço à “lex amoris”
O direito litúrgico tem pouca expressão nos atuais manuais de teologia litúrgica. Porém, no primeiro milênio a dimensão jurídica era constitutiva da liturgia, tanto quanto as outras dimensões do culto cristão. Embora não sistematizado, o direito litúrgico era o critério com que se buscava o que é ju...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
2015-09-01
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Series: | Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.pucpr.br/index.php/pistispraxis/article/view/2701 |
Summary: | O direito litúrgico tem pouca expressão nos atuais manuais de teologia litúrgica. Porém, no primeiro milênio a dimensão jurídica era constitutiva da liturgia, tanto quanto as outras dimensões do culto cristão. Embora não sistematizado, o direito litúrgico era o critério com que se buscava o que é justo na celebração do mistério pascal. No segundo milênio, o ius canonicum foi superdimensionado, gerando um controle que comprimiu o espírito da liturgia. Após o Concílio Vaticano II, o direito canônico adquiriu um caráter essencialmente pastoral, e o direito litúrgico precisa retomar seu espaço, enquanto lex gratiae e lex amoris. Porém, depende da superação de um conflito que ainda está na memória. É preciso buscar uma visão unitária do culto, na qual a autonomia da ciência litúrgica e a presença de elementos cerimoniais, teológicos e normativos convivam de forma integrada. |
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ISSN: | 1984-3755 2175-1838 |