ESTUDO DA FRAGILIDADE DO RELEVO-SOLO ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DE ESTACA EM ARGISSOLOS E NEOSSOLOS

<p>O presente trabalho visou analisar experimentalmente a fragilidade do relevo-solo através da comparação da resistência que diferentes classes de solo apresentam à penetração de estaca, notadamente Argissolos (quatro tipos) e Neossolo (um tipo). A área escolhida para tal estudo foi o municíp...

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Bibliographic Details
Main Authors: Renata Huber, Bernardo Sayão Penna e Souza
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2014-03-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Subjects:
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/322
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author Renata Huber
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publishDate 2014-03-01
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spelling doaj.art-89cef56f610a43f580a9f3dd9827265b2024-04-02T08:57:38ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642014-03-0114310.20502/rbg.v14i3.322252ESTUDO DA FRAGILIDADE DO RELEVO-SOLO ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DE ESTACA EM ARGISSOLOS E NEOSSOLOSRenata Huber0Bernardo Sayão Penna e Souza1Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Santa MariaUniversidade Federal de Santa Maria<p>O presente trabalho visou analisar experimentalmente a fragilidade do relevo-solo através da comparação da resistência que diferentes classes de solo apresentam à penetração de estaca, notadamente Argissolos (quatro tipos) e Neossolo (um tipo). A área escolhida para tal estudo foi o município de São Pedro do Sul, localizado na porção central do Rio Grande do Sul, zona de transição entre a Depressão Periférica Sul-riograndense e a porção sul da unidade geomorfológica denominada Planaltos e Chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná. Os materiais utilizados foram: Penetrômetro de Impacto, modelo IAA/Planalsucar-Stolf, com haste de penetração de 70 cm; cartas topográficas (escala 1:50.000); mapa semi-detalhado de solos (escala 1:40.000); clinômetro de bolso; GPS; e máquina fotográfica digital. Dois enfoques foram dados para se analisar a fragilidade das unidades pedológicas: ora os solos que apresentam maiores valores de resistência à penetração, o que reflete maior compactação do solo, menor infiltração d’água, aumento do escoamento superficial e aumento da erosão do solo (perdas de solo); ora os solos que são altamente suscetíveis à erosão, que assim o são por sua fraca estruturação ou pelo gradiente textural abrupto. As classes de solos avaliadas apresentaram uma curva de resistência à penetração semelhante, o que leva a concluir que ao se analisar esses tipos de solos (Argissolos e Neossolos), com texturas areia franca, franco arenosa, franca e franca argilosa (até 70 cm de profundidade), sob as mesmas condições de declive (10 a 20%), umidade e cobertura vegetal, obtêm-se respostas semelhantes de resistência à penetração. Assim, os testes realizados conforme esta metodologia revelaram semelhança no que se refere à resistência à penetração de estaca, sugerindo semelhanças quanto à suscetibilidades à erosão do relevo-solo das classes analisadas e nas condições de declividades de vertentes consideradas.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/322resistência à penetraçãofragilidade do relevo-solosuscetibilidade à erosão.
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