O IMPACTO DA CAMPANHA DE COMBATE À SÍFILIS CONGÊNITA SOBRE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE SÍFILIS EM MULHERES ADMITIDAS EM UMA MATERNIDADE MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Resumo Objetivo: descrever o momento de diagnóstico e tratamento de sífilis nas mulheres que tiveram seus filhos investigados para Sífilis Congênita (SC) em uma maternidade municipal do Rio de Janeiro, no período da campanha de combate a SC (1999 a 2001). Métodos: pesquisa descritiva, retrospect...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Leila Rangel Silva, Silvia Elaine Santos Baptista, Inês Maria Meneses Santos, Bianca Cristina Marques Gindre Silva, Alana Stéphanie Esteves Villar, Maíra Domingues Bernardes Silva
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 2009-11-01
Series:Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online
Subjects:
Online Access:http://www.seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/369
Description
Summary:Resumo Objetivo: descrever o momento de diagnóstico e tratamento de sífilis nas mulheres que tiveram seus filhos investigados para Sífilis Congênita (SC) em uma maternidade municipal do Rio de Janeiro, no período da campanha de combate a SC (1999 a 2001). Métodos: pesquisa descritiva, retrospectiva, de levantamento epidemiológico. Resultados: foram analisadas 479 fichas de investigação de SC nos anos de 1999, referente à primeira Campanha de Eliminação da SC, e 2001, referente à segunda. Identificou-se que mais da metade dessas mães foram diagnosticadas no pré-natal (54,3% à 71,9%) e houve um aumento progressivo da antecipação de oferta de tratamento (33,8% à 62,5%). Conclusão: as práticas das campanhas refletiram positivamente no combate a SC, contudo, o número de dados ignorados, principalmente nas variáveis referentes a co-infecção sífilis-HIV e no rastreamento dos parceiros, afeta a confiabilidade dos dados e expressa a necessidade de se pensar em novas estratégias a fim de aumentar a vigilância epidemiológica. Descritores: enfermagem; sífilis congênita; vigilância epidemiologia.
ISSN:1809-6107
2175-5361