“No intenso agora”, de João Salles ou como domesticar o acontecimento

O artigo analisa o filme “No intenso agora” (2017), de João Moreira Salles.  Nos concentramos na discussão sobre a compreensão de 68 como um acontecimento, no sentido de tratar-se de um evento com consequências subjetivas que não cessam de nos interrogar politicamente e que operam verdadeiros desvi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cezar Migliorin
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 2018-07-01
Series:Revista Eco-Pós
Online Access:https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/16085
Description
Summary:O artigo analisa o filme “No intenso agora” (2017), de João Moreira Salles.  Nos concentramos na discussão sobre a compreensão de 68 como um acontecimento, no sentido de tratar-se de um evento com consequências subjetivas que não cessam de nos interrogar politicamente e que operam verdadeiros desvios nas formas sensíveis e nos modos de entender a sociedade. Pensando sobretudo a montagem do filme, nos perguntamos como a obra esvazia e domestica a história de modo a negar o acontecimento. 
ISSN:2175-8689