Arte e governo da vida: capital humano e invenção de si nos circuitos artísticos e culturais
O artigo discorre sobre o trabalho artístico a partir dos conceitos de invenção de si e governamentalidade, analisados por Foucault, Veyne e Bennett. Nas racionalidades liberais, a vida é tomada como campo de governo e como capital. O artista investe sua vida, suas percepções e afetos na criação da...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
2019-12-01
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Series: | Matrizes |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/155483 |
Summary: | O artigo discorre sobre o trabalho artístico a partir dos conceitos de invenção de si e governamentalidade, analisados por Foucault, Veyne e Bennett. Nas racionalidades liberais, a vida é tomada como campo de governo e como capital. O artista investe sua vida, suas percepções e afetos na criação das obras. Mas esse interesse também pode conduzir a políticas identitárias. Para evitar que o campo se fragmente, as artes devem ser compreendidas, em suas relações de força e contingências históricas, como bens públicos e comuns, que manifestam, mais do que um capital, a potência humana de invenção. Contudo, transformar hábitos culturais é tarefa de longo prazo, que envolve o Estado, a iniciativa privada e a sociedade civil.
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ISSN: | 1982-2073 1982-8160 |