Retextualização no ensino-ap(p)rendizagem

Retextualização é a produção de um novo texto a partir de um texto anterior (ou um conjunto deles), sendo observada em atividades cotidianas ou com propósito de ensino-aprendizagem. Marcuschi (2010a) apresenta quatro tipos de retextualização, no continuum fala-escrita. Neste artigo, investiga-se a a...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marina Martins Pinchemel-Amorim, Márcia Helena de Melo Pereira
Format: Article
Language:English
Published: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos 2024-01-01
Series:Domínios de Lingu@gem
Subjects:
Online Access:https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/71470
_version_ 1797338623597608960
author Marina Martins Pinchemel-Amorim
Márcia Helena de Melo Pereira
author_facet Marina Martins Pinchemel-Amorim
Márcia Helena de Melo Pereira
author_sort Marina Martins Pinchemel-Amorim
collection DOAJ
description Retextualização é a produção de um novo texto a partir de um texto anterior (ou um conjunto deles), sendo observada em atividades cotidianas ou com propósito de ensino-aprendizagem. Marcuschi (2010a) apresenta quatro tipos de retextualização, no continuum fala-escrita. Neste artigo, investiga-se a atividade de retextualização do tipo hipertexto-hipertexto, que ocorre no ambiente digital. Para tanto, foram analisados dados processuais de uma retextualização hipertextual, coletados enquanto duas estudantes do Ensino Médio elaboravam, conjuntamente, publicações de Instagram. Os dados foram captados em vídeo e áudio e, posteriormente, transcritos. O corpus consiste em: (i) transcrição do diálogo mantido pela dupla enquanto retextualizava; (ii) transcrição de entrevista semiestruturada gravada em áudio com as estudantes; (iii) duas publicações de Instagram elaboradas pelas alunas. A partir dos dados, o processo de construção dos hipertextos foi remontado, descrevendo as sete tarefas de produção da retextualização propostas por Dell’Isola (2007). A investigação apontou que a categoria hipertexto-hipertexto apresenta peculiaridades em seu processo de concepção e produção. Dessa forma, faz-se necessário abordar a retextualização hipertextual de forma diferenciada, o que justifica um quinto tipo de retextualização, em adição aos quatro tipos apresentados por Marcuschi (2010a).
first_indexed 2024-03-08T09:33:58Z
format Article
id doaj.art-8a700bbf805948a884fca16c36b0756c
institution Directory Open Access Journal
issn 1980-5799
language English
last_indexed 2024-03-08T09:33:58Z
publishDate 2024-01-01
publisher Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
record_format Article
series Domínios de Lingu@gem
spelling doaj.art-8a700bbf805948a884fca16c36b0756c2024-01-30T13:02:04ZengPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosDomínios de Lingu@gem1980-57992024-01-01181e1801e180110.14393/DLv18a2024-173187Retextualização no ensino-ap(p)rendizagemMarina Martins Pinchemel-Amorim0https://orcid.org/0000-0003-1326-1843Márcia Helena de Melo Pereira1https://orcid.org/0000-0002-3663-3462UESBUESBRetextualização é a produção de um novo texto a partir de um texto anterior (ou um conjunto deles), sendo observada em atividades cotidianas ou com propósito de ensino-aprendizagem. Marcuschi (2010a) apresenta quatro tipos de retextualização, no continuum fala-escrita. Neste artigo, investiga-se a atividade de retextualização do tipo hipertexto-hipertexto, que ocorre no ambiente digital. Para tanto, foram analisados dados processuais de uma retextualização hipertextual, coletados enquanto duas estudantes do Ensino Médio elaboravam, conjuntamente, publicações de Instagram. Os dados foram captados em vídeo e áudio e, posteriormente, transcritos. O corpus consiste em: (i) transcrição do diálogo mantido pela dupla enquanto retextualizava; (ii) transcrição de entrevista semiestruturada gravada em áudio com as estudantes; (iii) duas publicações de Instagram elaboradas pelas alunas. A partir dos dados, o processo de construção dos hipertextos foi remontado, descrevendo as sete tarefas de produção da retextualização propostas por Dell’Isola (2007). A investigação apontou que a categoria hipertexto-hipertexto apresenta peculiaridades em seu processo de concepção e produção. Dessa forma, faz-se necessário abordar a retextualização hipertextual de forma diferenciada, o que justifica um quinto tipo de retextualização, em adição aos quatro tipos apresentados por Marcuschi (2010a).https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/71470gênero discursivo digitalretextualizaçãohipertextoinstagram
spellingShingle Marina Martins Pinchemel-Amorim
Márcia Helena de Melo Pereira
Retextualização no ensino-ap(p)rendizagem
Domínios de Lingu@gem
gênero discursivo digital
retextualização
hipertexto
instagram
title Retextualização no ensino-ap(p)rendizagem
title_full Retextualização no ensino-ap(p)rendizagem
title_fullStr Retextualização no ensino-ap(p)rendizagem
title_full_unstemmed Retextualização no ensino-ap(p)rendizagem
title_short Retextualização no ensino-ap(p)rendizagem
title_sort retextualizacao no ensino ap p rendizagem
topic gênero discursivo digital
retextualização
hipertexto
instagram
url https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/71470
work_keys_str_mv AT marinamartinspinchemelamorim retextualizacaonoensinoapprendizagem
AT marciahelenademelopereira retextualizacaonoensinoapprendizagem