Determinantes da insegurança alimentar no Brasil em 2004 e 2009
Os dados sobre insegurança alimentar nos domicílios brasileiros coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2004 e 2009 são analisados com o objetivo de avaliar quais são as características de cada domicílio que afetam a probabilidade de ele apresentar insegurança alimentar mo...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual de Campinas
2013-02-01
|
Series: | Revista Segurança Alimentar e Nutricional |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634599 |
_version_ | 1819064562491588608 |
---|---|
author | Rodolfo Hoffmann |
author_facet | Rodolfo Hoffmann |
author_sort | Rodolfo Hoffmann |
collection | DOAJ |
description | Os dados sobre insegurança alimentar nos domicílios brasileiros coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2004 e 2009 são analisados com o objetivo de avaliar quais são as características de cada domicílio que afetam a probabilidade de ele apresentar insegurança alimentar moderada ou grave. Confirma-se a forte relação negativa entre nível da renda domiciliar per capita e a insegurança alimentar. Como entre 2004 e 2009 ocorreu substancial crescimento da renda e redução da desigualdade, com crescimento mais intenso da renda dos relativamente pobres, poderia se prever a queda na incidência de insegurança alimentar. Isso efetivamente ocorre para a insegurança alimentar moderada (cuja incidência cai de 12,3% para 6,5% dos domicílios) e para a insegurança alimentar grave (cuja incidência cai de 6,3% para 4,9% dos domicílios). Estranhamente, a incidência de insegurança alimentar leve aumenta de 16,1% em 2004 para 18,7% em 2009. O modelo de lógite estimado mostra que a redução na incidência de insegurança alimentar moderada ou grave foi maior do que o esperado com base no conjunto de variáveis explanatórias considerado. Quando se considera apenas a insegurança alimentar grave ocorre o inverso: a redução foi menor do que a esperada. Esses resultados são discutidos tendo em vista o caráter parcialmente subjetivo da escala usada para medir o grau de insegurança alimentar. |
first_indexed | 2024-12-21T15:32:33Z |
format | Article |
id | doaj.art-8b3723b966364e019a91ce6f781d7677 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 2316-297X |
language | Portuguese |
last_indexed | 2024-12-21T15:32:33Z |
publishDate | 2013-02-01 |
publisher | Universidade Estadual de Campinas |
record_format | Article |
series | Revista Segurança Alimentar e Nutricional |
spelling | doaj.art-8b3723b966364e019a91ce6f781d76772022-12-21T18:58:43ZporUniversidade Estadual de CampinasRevista Segurança Alimentar e Nutricional2316-297X2013-02-0120210.20396/san.v20i2.86345992506Determinantes da insegurança alimentar no Brasil em 2004 e 2009Rodolfo Hoffmann0Universidade de São PauloOs dados sobre insegurança alimentar nos domicílios brasileiros coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2004 e 2009 são analisados com o objetivo de avaliar quais são as características de cada domicílio que afetam a probabilidade de ele apresentar insegurança alimentar moderada ou grave. Confirma-se a forte relação negativa entre nível da renda domiciliar per capita e a insegurança alimentar. Como entre 2004 e 2009 ocorreu substancial crescimento da renda e redução da desigualdade, com crescimento mais intenso da renda dos relativamente pobres, poderia se prever a queda na incidência de insegurança alimentar. Isso efetivamente ocorre para a insegurança alimentar moderada (cuja incidência cai de 12,3% para 6,5% dos domicílios) e para a insegurança alimentar grave (cuja incidência cai de 6,3% para 4,9% dos domicílios). Estranhamente, a incidência de insegurança alimentar leve aumenta de 16,1% em 2004 para 18,7% em 2009. O modelo de lógite estimado mostra que a redução na incidência de insegurança alimentar moderada ou grave foi maior do que o esperado com base no conjunto de variáveis explanatórias considerado. Quando se considera apenas a insegurança alimentar grave ocorre o inverso: a redução foi menor do que a esperada. Esses resultados são discutidos tendo em vista o caráter parcialmente subjetivo da escala usada para medir o grau de insegurança alimentar.https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634599Segurança alimentar. Modelos de lógite. Brasil. |
spellingShingle | Rodolfo Hoffmann Determinantes da insegurança alimentar no Brasil em 2004 e 2009 Revista Segurança Alimentar e Nutricional Segurança alimentar. Modelos de lógite. Brasil. |
title | Determinantes da insegurança alimentar no Brasil em 2004 e 2009 |
title_full | Determinantes da insegurança alimentar no Brasil em 2004 e 2009 |
title_fullStr | Determinantes da insegurança alimentar no Brasil em 2004 e 2009 |
title_full_unstemmed | Determinantes da insegurança alimentar no Brasil em 2004 e 2009 |
title_short | Determinantes da insegurança alimentar no Brasil em 2004 e 2009 |
title_sort | determinantes da inseguranca alimentar no brasil em 2004 e 2009 |
topic | Segurança alimentar. Modelos de lógite. Brasil. |
url | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634599 |
work_keys_str_mv | AT rodolfohoffmann determinantesdainsegurancaalimentarnobrasilem2004e2009 |