Relação ensino-aprendizagem e a impossibilidade da educação
O artigo põe em questão o discurso pedagógico hegemônico e sua busca por uma adequação do ensino à "realidade do aluno" a fim de garantir a aprendizagem, realidade essa apresentada ora como cognitiva, ora como social, e, ainda, como afetiva. Visando sustentar a aprendizagem como efeito de...
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| Published: |
Universidade de São Paulo
2016-04-01
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| Series: | Estilos da Clínica |
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| author | Julia Maria Borges Anacleto |
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| description | O artigo põe em questão o discurso pedagógico hegemônico e sua busca por uma adequação do ensino à "realidade do aluno" a fim de garantir a aprendizagem, realidade essa apresentada ora como cognitiva, ora como social, e, ainda, como afetiva. Visando sustentar a aprendizagem como efeito de um (des)encontro entre o mestre e o aprendiz, recorre-se à psicanálise como discurso capaz não de reiterar a ilusão de adequação (como se constata em diversas tentativas de aplicação da psicanálise à educação), mas no sentido de afirmar o caráter impossível do educar e, com isso, paradoxalmente, instigar o professor a não renunciar à educação. |
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| spelling | doaj.art-8c324a2df11447ac9a073222025446152022-12-21T22:00:25ZporUniversidade de São PauloEstilos da Clínica1415-71281981-16242016-04-0121110.11606/issn.1981-1624.v21i1p133-151Relação ensino-aprendizagem e a impossibilidade da educaçãoJulia Maria Borges Anacleto0Universidade de São Paulo; Faculdade de EducaçãoO artigo põe em questão o discurso pedagógico hegemônico e sua busca por uma adequação do ensino à "realidade do aluno" a fim de garantir a aprendizagem, realidade essa apresentada ora como cognitiva, ora como social, e, ainda, como afetiva. Visando sustentar a aprendizagem como efeito de um (des)encontro entre o mestre e o aprendiz, recorre-se à psicanálise como discurso capaz não de reiterar a ilusão de adequação (como se constata em diversas tentativas de aplicação da psicanálise à educação), mas no sentido de afirmar o caráter impossível do educar e, com isso, paradoxalmente, instigar o professor a não renunciar à educação.http://www.revistas.usp.br/estic/article/view/117779 |
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