Summary: | O Brasil tem se tornado um dos países que mais recebem imigrantes nos últimos anos e as redes evangélicas têm sido agentes fundamentais na colaboração ao processo de imigração. Entretanto, a mediação realizada pelas igrejas junto à burocracia estatal não ocorre na perspectiva da laicidade e da universalidade, onde todos os migrantes ou refugiados de qualquer religião seriam igualmente acolhidos. Cristãos evangélicos são assim agraciados com um privilégio considerável na luta por obtenção de direitos e cidadania. Neste artigo, busco problematizar essas fronteiras entre universalismo de direitos e o particularismo de pertença ao cristianismo evangélico, com foco nas dinâmicas entre imigração e religião envolvendo a Primeira Igreja Batista de Curitiba, no bairro do Batel, a Organização Mais No Mundo e outras associações evangélicas na cidade de Curitiba, meu universo de análise.
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