O Que Sabem Médicos e Enfermeiros Sobre Medicamentos Look-Alike, Sound-Alike e de Alerta Máximo

Introdução: Os medicamentos look-alike, sound-alike (LASA) e de alerta máximo estão associados a erros com a medicação. O objetivo foi avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde da Urgência Pediátrica de um hospital nível II acerca destes medicamentos. Material e Métodos: Realizou-se um estu...

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Bibliographic Details
Main Authors: Sandra Soares Cardoso, Sónia Andrade Santos, Luís Gonçalves, Sofia Reis, Cristina Baptista
Format: Article
Language:English
Published: Formifarma, LDA. 2021-04-01
Series:Revista Portuguesa de Farmacoterapia
Subjects:
Online Access:http://revista.farmacoterapia.pt/index.php/rpf/article/view/304
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description Introdução: Os medicamentos look-alike, sound-alike (LASA) e de alerta máximo estão associados a erros com a medicação. O objetivo foi avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde da Urgência Pediátrica de um hospital nível II acerca destes medicamentos. Material e Métodos: Realizou-se um estudo prospetivo comparativo, incluindo médicos e enfermeiros, através do preenchimento de um questionário anónimo acerca destes tipos de medicamentos, em 3 momentos diferentes: antes (M1), imediatamente após (M2) e 3 meses após (M3) a formação em serviço e disponibilização de bibliografia sobre o tema. Resultados: Em M1, definiram corretamente medicamentos LASA de alerta máximo 20% e 16% dos médicos e 78% e 94% dos enfermeiros. Em M1, nenhum médico reconheceu a existência no serviço de políticas sobre medicamentos de alerta máximo e apenas 4% a reconheceu em relação aos LASA. Em M2 e M3, 67% e 55% dos médicos e 62% e 56% dos enfermeiros escolheram corretamente os medicamentos LASA; 81% e 70% dos médicos e 85% e 86% dos enfermeiros escolheram corretamente os medicamentos de alerta máximo. Discussão: O nível de conhecimento foi menor em M1 e melhorou posteriormente, após formação sobre o tema, em ambas as classes profissionais. Os enfermeiros apresentaram percentagens maiores de respostas corretas, provavelmente, devido às suas funções no armazenamento, preparação e administração de medicação. Conclusão: Os resultados mostram uma necessidade de divulgação e formação contínua a todos os profissionais de saúde, especialmente na classe médica, uma vez que vários autores apontam o desconhecimento como um fator de risco para o erro, colocando em causa a segurança do utente.
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spelling doaj.art-8dcfdea2372749e2adc8d0dacbdea82d2023-08-29T22:47:51ZengFormifarma, LDA.Revista Portuguesa de Farmacoterapia1647-354X2183-73412021-04-0112410.25756/rpf.v12i4.254O Que Sabem Médicos e Enfermeiros Sobre Medicamentos Look-Alike, Sound-Alike e de Alerta MáximoSandra Soares Cardoso0Sónia Andrade Santos1Luís Gonçalves2Sofia Reis3Cristina Baptista4Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Viseu, PortugalServiço de Pediatria do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Viseu, PortugalServiço de Pediatria do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Viseu, PortugalServiço de Pediatria do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Viseu, PortugalServiço de Pediatria do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Viseu, Portugal Introdução: Os medicamentos look-alike, sound-alike (LASA) e de alerta máximo estão associados a erros com a medicação. O objetivo foi avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde da Urgência Pediátrica de um hospital nível II acerca destes medicamentos. Material e Métodos: Realizou-se um estudo prospetivo comparativo, incluindo médicos e enfermeiros, através do preenchimento de um questionário anónimo acerca destes tipos de medicamentos, em 3 momentos diferentes: antes (M1), imediatamente após (M2) e 3 meses após (M3) a formação em serviço e disponibilização de bibliografia sobre o tema. Resultados: Em M1, definiram corretamente medicamentos LASA de alerta máximo 20% e 16% dos médicos e 78% e 94% dos enfermeiros. Em M1, nenhum médico reconheceu a existência no serviço de políticas sobre medicamentos de alerta máximo e apenas 4% a reconheceu em relação aos LASA. Em M2 e M3, 67% e 55% dos médicos e 62% e 56% dos enfermeiros escolheram corretamente os medicamentos LASA; 81% e 70% dos médicos e 85% e 86% dos enfermeiros escolheram corretamente os medicamentos de alerta máximo. Discussão: O nível de conhecimento foi menor em M1 e melhorou posteriormente, após formação sobre o tema, em ambas as classes profissionais. Os enfermeiros apresentaram percentagens maiores de respostas corretas, provavelmente, devido às suas funções no armazenamento, preparação e administração de medicação. Conclusão: Os resultados mostram uma necessidade de divulgação e formação contínua a todos os profissionais de saúde, especialmente na classe médica, uma vez que vários autores apontam o desconhecimento como um fator de risco para o erro, colocando em causa a segurança do utente. http://revista.farmacoterapia.pt/index.php/rpf/article/view/304Enfermeiros; Erros de Medicação; Médicos; Rotulagem de Medicamentos; Segurança do Doente
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