ARCO AÓRTICO DIREITO ASSOCIADO A DIVERTÍCULO DE KOMMERELL DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA ABERRANTE

Introdução: A presença de um arco aórtico direito é um defeito congénito da aorta raro e, em metade dos casos está associado a uma subclávia esquerda aberrante, que pode desenvolver uma dilatação aneurismática (divertículo de Kommerell). Existem aproximadamente cerca de 50 casos descritos na litera...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Joana Catarino, Gonçalo Alves, Frederico Gonçalves, Rita Ferreira, Nelson Camacho, Ricardo Correia, Rita Bento, Maria Emília Ferreira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular 2019-09-01
Series:Angiologia e Cirurgia Vascular
Subjects:
Online Access:https://acvjournal.com/index.php/acv/article/view/176
Description
Summary:Introdução: A presença de um arco aórtico direito é um defeito congénito da aorta raro e, em metade dos casos está associado a uma subclávia esquerda aberrante, que pode desenvolver uma dilatação aneurismática (divertículo de Kommerell). Existem aproximadamente cerca de 50 casos descritos na literatura, com várias abordagens cirúrgicas possíveis. Os autores descrevem um caso de arco aórtico direito associado a divertículo de Kommerell de artéria subclávia esquerda aberrante corrigido através de uma solução híbrida. Caso clínico: Doente de 51 anos, sexo feminino, com antecedentes pessoais de hipertensão arterial, hérnia discal cervical (com indicação cirúrgica) e histerectomia. O angio TC mostrou arco aórtico direito, associado a uma artéria subclávia esquerda aberrante com divertículo de Kommerell de 30mm, com ligeira compressão esofágica, sem sintomas associados. A doente foi proposta para tratamento cirúrgico através de uma abordagem híbrida. O período pós-operatório decorreu sem complicações e a doente teve alta ao terceiro dia. Conclusão: Uma abordagem híbrida pode oferecer uma opção eficaz e menos invasiva para o tratamento de aneurismas resultantes de uma artéria subclávia esquerda aberrante. No entanto, outcomes a longo prazo ainda não são conhecidos e como tal um follow-up apertado é fulcral.
ISSN:1646-706X
2183-0096