ESTÃO OS AQUÍFEROS DA REGIÃO DE JURUBATUBA (SÃO PAULO) SOB RISCO?

Este trabalho objetivou avaliar a integração entre a vulnerabilidade dos aquíferos, através do método GOD, e a classificação das indústrias com potencial de degradar osolo e águas subterrâneas, pelo método POSH, tendo em vista o risco de desabastecimento público pela contaminação dos aquíferos. Embo...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: A. M. Carvalho, B. P. Conicelli, R. Hirata, E. S. L’Apiccirella, M. D. Simonato, J. E. Campos, G. Rocha, C. Surita, A. M. Pillon, M. C. Abreu, R. Bertolo, E. Wendland
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2009-07-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Subjects:
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22073
Description
Summary:Este trabalho objetivou avaliar a integração entre a vulnerabilidade dos aquíferos, através do método GOD, e a classificação das indústrias com potencial de degradar osolo e águas subterrâneas, pelo método POSH, tendo em vista o risco de desabastecimento público pela contaminação dos aquíferos. Embora existam trabalhos que avaliem o perigo de contaminação, este é um dos primeiros a validar essa metodologia no Brasil, a partir da análise de casos comprovados de degradação de aquíferos. Os resultados mostraram que os aqüíferos apresentam média a altavulnerabilidade devido aos elevados níveis freáticos e à litologia de média permeabilidade. O trabalho cadastrou 3.905 atividades potencialmente contaminantes, classificando 2.490 como de elevado índice. Para a avaliação dos perigos de contaminação, definida pela integração desses dois parâmetros, um novo método foi proposto e aplicado com sucesso. A região foi dividida em células de 500x500m e a densidade da ocupação industrial de elevado índice foi avaliada em cada uma delas. Isso permitiu identificar áreas onde existem perigos elevados, quando a alta densidade deatividades encontrava-se sobre aqüíferos vulneráveis. A avaliação individual das 84 áreas comprovadamente contaminadas da CETESB indicou que essas se localizavam nas áreas de maior perigo, mostrando o sucesso da metodologia desenvolvida.
ISSN:0101-7004
2179-9784